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Coronel, hoje deputado, julgado por massacre

ABr - 08 de fevereiro de 2006 - 06:52

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julga hoje o recurso impetrado pelos advogados do coronel Ubiratan Guimarães. A sessão começa às 10 horas e será acompanhada por representantes de entidades de direitos humanos e pelo ouvidor-geral da cidadania, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Pedro Montenegro. Condenado a 632 anos de prisão pelas mortes de 102 detentos da Penitenciária do Carandiru, o militar e deputado estadual busca a anulação do primeiro julgamento, realizado em 2001.

O massacre do Carandiru ocorreu em 2 de outubro de 1999, quando policiais militares, comandados pelo coronel, invadiram o Pavilhão 9 do presídio com o objetivo de conter uma rebelião. A operação resultou na morte de 111 detentos. Caso Ubiratan Guimarães – que se encontra em liberdade – tenha sucesso em seu pedido, a sentença do júri popular de 2001 será anulada. Como deputado estadual desde 2003, ele voltará ao banco dos réus em julgamento do órgão especial do Tribunal de Justiça.


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