O Dr. Joaquim Grava, médico do Corinthians, admitiu na última semana que houve precipitação ao promover a volta do atacante Ronaldo aos gramados no segundo semestre de 2009. O erro prejudicou o Fenômeno, que não conseguiu sequência na temporada. Agora, enquanto o jogador entra na reta final da recuperação física, comissão técnica e diretoria reforçam no médico a responsabilidade sobre o craque.

\"Quem vai liberar o Ronaldo é o departamento dédico da mesma maneira como foi liberado no ano passado. Só trabalhamos com o jogador depois que ele fizer a primeira parte da preparação. Cada um faz a sua\", afirmou o técnico Mano Menezes, na manhã deste sábado. O diretor de futebol do Timão, Mário Gobbi, pensa da mesma forma e reafirma sua confiança no trabalho de Joaquim Grava.

\"Não entendo de medicina nem de lesão. Me alimento do que o departamento médico me passa. Se algo me é passado, não tenho nenhum motivo para não crer. É uma análise técnica, médica\", disse o dirigente. Em 2009, o Fenômeno estava parado por conta de fratura na mão esquerda. Agora, o problema na coxa esquerda está recuperado, mas precisa entrar em forma para voltar aos gramados.

\"Quem cuida do Ronaldo, especificamente, é o Dr. Joaquim Grava. O trabalho vem sendo feito desde quando ele foi procurado no Rio de Janeiro. É um trabalho muito pessoal\", explicou Mário Gobbi, que segue no aguardo assim como o técnico Mano Manezes. \"Quando a ciência disser que ele está apto, vai voltar a treinar e a jogar\", complementou o dirigente.

Apesar do longo período de inatividade do Fenômeno - está sem atuar desde 9 de maio -, a confiança é grande para que ele volte a atuar em alto nível. \"Vamos com calma. Já ouvi dizer em matar o sujeito quando ele está na UTI. Agora, querem matar quando ele está só fazendo o check-up?\", brincou o diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, em palestra no luxuoso WTC Business Club, na sexta-feira.