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Geral

Corais UFMS e UFMT abrem painel de regência em Cuiabá

João Humberto - 31 de julho de 2008 - 10:51

O Coral Universidade Federal de Mato Grosso do Sul viaja na sexta-feira (01/08) para Cuiabá (MT) e juntamente com o Coral Universidade Federal de Mato Grosso abrirá o 3º Painel de Regência Coral de Mato Grosso, apresentando a cantata Carmina Burana, composta por Carl Orff. O espetáculo acontece no domingo (03/08), no teatro da Universidade Federal de Mato Grosso e os dois coros serão acompanhados pela Orquestra da Universidade.



Cantores, regentes e preparadores vocais dos grupos envolvidos intensificaram os ensaios no primeiro semestre deste ano para a preparação da obra, em função das dificuldades técnicas e da sonoridade exigida para a interpretação da famosa Cantata. Não é a primeira vez que os Coros da UFMS e UFMT se dedicam a um trabalho conjunto. Com o fortalecimento do intercâmbio entre os Coros dos dois Estados, espera-se que no próximo ano o mesmo Concerto seja repetido em Campo Grande.



O 3º Painel de Regência Coral de Mato Grosso acontece de 3 a 9 de agosto, na UFMT. A iniciativa é do Coral UFMT e também da Coordenação de Cultura daquela Instituição e visa promover o desenvolvimento artístico-cultural e musical no Estado. O evento reúne vários cursos e oficinas nas áreas de regência coral, canto, arranjos vocais, técnica vocal, expressão cênica para cantores e musicalização infantil para professores.



O painel, que tem na coordenação a professora e maestrina Dorit Kolling, é voltado para a qualificação de professores de música, além de profissionais, estudantes e praticantes leigos em canto coral e regência coral. As vagas são limitadas e podem ser feitas pelo fone (65) 3615-8307 ou através dos e-mails [email protected] e [email protected]



Cantata – Carmina Burana estreou em 1937 formando mais tarde uma trilogia com outras duas cantatas também de Orff: Catuli Carmina (1943) e Trionfi dell'Afrodite (1952). Esta cantata é emoldurada por um símbolo da antigüidade – o conceito da roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte.



É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança. E assim o apelo em coral à Deusa da Fortuna ("O Fortuna, velut luna") tanto introduz quanto conclui a obra, que se divide em três seções: o encontro do homem com a natureza, particularmente com a natureza despertando na primavera ("Veris leta facies"), seu encontro com os dons da natureza, culminando com o dom do vinho ("In taberna"); e seu encontro com o Amor ("Amor volat undique").

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