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Copom faz novo corte e taxa de juro cai a 11,25% ao ano

Humberto Marques/Campo Grande News - 06 de setembro de 2007 - 05:49

O Conselho de Política Monetária do Banco Central decidiu por unanimidade, em reunião nesta quarta-feira (5 de setembro), promover um corte de 0,25% na taxa básica de juro brasileira. Com a decisão, a Selic cai de 11,5% para 11,25% ao ano. Conforme a Folha Online, o corte ocorre em um período de turbulência nos mercados internacionais e em que os investidores atentam para os riscos de aumento da inflação.

“O Copom avaliou a conjuntura macroeconômica e considerou que, neste momento, o balanço de riscos para a trajetória prospectiva da inflação ainda justificaria estímulo monetário adicional. Dessa forma, o comitê decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11,45% ao ano, sem viés”, relatou o comunicado do conselho, após a reunião. Com o corte, o Brasil segue com a segunda maior taxa de juro real do mundo, com 7,3% ao ano – atrás da Turquia, que tem taxa de 9,4%.

Este foi o 18º corte consecutivo da taxa de juro, apesar de ser uma redução menor do que a aplicada nas duas reuniões anteriores. O percentual era aguardado pelo mercado financeiro por conta da pressão inflacionária, fruto sobretudo da alta nos alimentos. Mesmo assim, o ministro Guido Mantega tem descartado o crescimento da inflação acima da meta de 4,5% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Analistas de mercado aguardam mais um corte de 0,25% neste ano, sendo que o Copom terá ainda duas reuniões (em 16 e 17 de outubro e 4 e 5 de dezembro). Caso isso ocorra, a Selic chegará a 11% ao ano. A taxa de juro é utilizada pelo Banco Central para manter o controle sobre a inflação: juros muitos baixos significam acesso ao crédito e aumento no consumo – o que pode resultar em aumento da demanda e dos preços, caso a indústria não acompanhe o avanço com produção. Juros altos, por sua vez, inibem o consumo e o investimento, desacelerando a economia e controlando o aumento dos preços.

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