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Copom acena com novos cortes da taxa de juros

Stênio Ribeiro/ABr - 16 de março de 2006 - 10:38

As expectativas de que a inflação se aproxima cada vez mais da meta de 4,50% no ano, somadas a um cenário de estabilidade econômica duradoura, foram determinantes para que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central mantivesse o processo de "redução progressiva" da taxa básica de juros na reunião da semana passada, quando fixou a Selic em 16,50% ao ano.

Isso é o que afirma a ata do Copom, divulgada hoje (16) pelo BC. O documento do colegiado menciona que existe espaço para "juros reais menores no futuro", uma vez que a percepção de riscos no quadro macroeconômico também é menor. Tanto, que três dos nove membros do Copom defenderam queda de um ponto percentual, mas foram voto vencido porque a maioria optou por baixa de apenas 0,75 ponto percentual.

O Copom reafirma o diagnóstico, expresso nas últimas reuniões, de que tanto os resultados recentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) quanto as projeções do BC e dos analistas do setor privado "sugerem" que a política monetária "vem contribuindo de maneira importante para a consolidação de um ambiente macroeconômico cada vez mais favorável em horizontes mais longos".

De acordo com a ata do Copom, o cenário de referência até a reunião da semana passada -- quando a taxa de juros era de 17,25% e o câmbio de R$ 2,15 – estimava inflação abaixo de 4,50% no ano, caso juros e câmbio se mantivessem constantes. Abaixo, portanto, da inflação de 4,55% prevista pelo cenário de mercado, que incorpora expectativas de que a taxa Selic chegará ao final de 2006 em 14,50% e o dólar valendo R$ 2,20.

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