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Copa do Mundo: Veja o que vai acontecer às 15 horas

Federação Paulista de Futebol - 27 de junho de 2006 - 09:49

França e Espanha se enfrentam hoje, em Hannover, às 15 horas(MS), em um jogo que promete ser dos mais emocionantes desta fase. Os franceses tentam se encontrar neste Mundial, já que não fizeram uma boa campanha na primeira fase e quase ficaram de fora das oitavas-de-final. Terminaram em segundo lugar do Grupo G graças a uma vitória apertada sobre a seleção de Togo, na última rodada. A Espanha, pelo contrário, teve um dos melhores desempenhos do Mundial na fase de grupos. Foi a primeira colocada do Grupo H com três vitórias em três partidas, e mostrou um bom futebol, principalmente no primeiro jogo, quando goleou a Ucrânia por 4 a 0.

A Espanha leva uma pequena vantagem na história do confronto. Em 27 jogos, foram 11 vitórias para os espanhóis, seis empates e dez vitórias da seleção francesa. Esta, porém, será a primeira vez em que as duas equipes se enfrentarão em uma Copa do Mundo. Outro ponto curioso é que esta será a partida de número 700 na história dos Mundiais.

O técnico da França, Raymond Domenech, deve manter o mistério e afirmou que só vai divulgar a escalação do time momentos antes da partida. Ele vai aguardar a escalação da Espanha para definir quem joga. "O importante é saber em que momento divulgarão a deles. Não é um jogo. Eles anunciam uma equipe, eu espero para ver. Veremos o que acontece esta noite. Estamos pensando no que pode ocorrer em função do rival", explicou.

O que já se sabe é que Domenech confia bastante na sua defesa para parar o forte ataque espanhol, formado por David Villa, Fernando Torres e Raul, e que já marcou dez vezes neste Mundial. "A força dos atacantes espanhóis não deve ser problema para nós quatro se estivermos concentrados em fazer nosso trabalho", disse o lateral-direito Willy Sagnol, do Bayern de Munique (ALE), que forma a defesa francesa com William Gallas, do Chelsea (ING), Lilian Thuram, da Juventus (ITA) e Eric Abidal, do Olympique Lyon (FRA).

Para o craque francês Zinedine Zidane, este não será um jogo qualquer. Morando na Espanha há cinco anos, onde joga pelo Real Madrid, o meia admite um sentimento especial pelo país e pela capital espanhola. "Me sinto bem em Madrid. Não só em termos esportivos. Eu e minha família gostamos muito da vida que levamos", disse. Além disso, este pode ser o último jogo de Zidane pela França, já que o meia anunciou sua aposentadoria para depois do Mundial.

Ao contrário de Domenech, o técnico espanhol, Luis Aragonés, afirmou que não é o adversário que define a formação do seu time. "Temos nosso estilo de jogo e não mudaremos por causa de ninguém", disse. O treinador acredita que seu time deve manter a postura dos últimos jogos, quando manteve a posse de bola por mais tempo que os adversários. "Quem tem a bola controla o jogo. Se continuarmos a fazer isso, seremos melhores que os outros. Vencer depende de muitas coisas. Num campeonato, vence o melhor time. Mas nem sempre o melhor time vence um torneio eliminatório porque pequenos detalhes podem levar à vitória ou à derrota. Na segunda fase, o time melhor preparado mentalmente pode ir longe e ser campeão", filosofou.

Nesta segunda-feira, o meia Xavi esbanjou confiança na vitória de seu time e disse que a seleção espanhola pode vencer qualquer seleção do mundo. "Todos nós sabíamos que os cruzamentos (depois da primeira fase) seriam difíceis, e foi o que aconteceu. Provavelmente, este contra a França seja o mais complicado de todos, mas hoje em dia, podemos ganhar de qualquer", afirmou o jogador do Barcelona. "Agora, chegou a hora do nocaute, da vida ou morte", completou.

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