As contas e agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passaram por uma "operação pente-fino", que não encontrou ligações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o escândalo do "mensalão", informa reportagem publicada na edição deste domingo da Folha de São Paulo. Apesar de auxiliares do presidente afirmarem que ele estava tranqüilo desde o começo do escândalo, por ter certeza de que não havia nada que pudesse incriminá-lo, a Folha revela que agentes do Gabinete de Segurança Institucional, da Abin (Agência Brasileira de Informações) e da Polícia Federal vasculharam todas as operações financeiras do presidente para descartar qualquer possível envolvimento com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Foram investigados cartões de crédito corporativos da Presidência que poderiam ter sido usados por familiares de Lula. Além disso, também foram analisados os gastos pessoais da mulher do presidente e de seus filhos. Isso porque os filhos de Lula estão sendo citados reservadamente por membros da oposição como suspeitos de terem recebido dinheiro do esquema Marcos Valério. Toda a operação foi montada com o consentimento do presidente, para dar segurança a ele. Até uma dívida de cerca de R$ 29 mil, que o Partido dos Trabalhadores atribui ao presidente, teria sido analisada. De acordo com a reportagem, a CPI dos Correios suspeita da operação de quitação de dívida, mas tudo não passou de uma confusão contábil do partido, afirma a investigação do governo. Com informações do site da Folha de São Paulo.