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Consumo de combustíveis cai até 21% em MS no pior resultado desde 2013

Campo Grande News - 05 de fevereiro de 2018 - 08:40

Em tempos de dinheiro curto e combustíveis caros, os consumidores de Mato Grosso do Sul frearam a aquisição desses produtos. O ano passado terminou com o menor consumo em cinco anos. A queda chega a 21%, variação referente ao etanol. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Conforme a ANP, os sul-mato-grossenses compraram 2,329 bilhões de litros de combustíveis. São 110,28 milhões de litros a menos que o volume acumulado no anterior, de 2,439 bilhões de litros. A diferença é de -4,525. O volume comercializado em 2017 é o menor desde 2013, conforme o histórico da agência.

A maior contribuição para essa queda veio do etanol. Os condutores de Mato Grosso do Sul abastecem cada vez menos com esse tipo de combustível. No ano passado, foram vendidos 91,06 milhões de litros de etanol, 21% a menos que em 2016 (116,19 milhões de litros).

A redução do consumo do etanol é indicativo de migração para a gasolina, o que se relaciona à paridade nos preços desses dois combustíveis. Em Mato Grosso do Sul, o preço médio do etanol corresponde a 78,6% do custo médio da gasolina, de R$ 4,19. Esse índice estava ainda maior em 2016 – em fevereiro desse ano, o biocombustível custava 86% do preço do derivado de petróleo. Quando tem o preço acima de 70% do valor da gasolina, o etanol deixa de ser competitivo.

A diminuição acentuada do consumo do etanol contribuiu para elevar a aquisição da gasolina. A alta, modesta, foi de 3,33%. Em 2017, foram vendidos 766,62 milhões de litros e, no anterior, 741,87 milhões de litros. A gasolina foi o único combustível com alta no consumo, mas com avanço insuficiente para impulsionar a alta geral.

Diesel – O consumo de óleo diesel também caiu acentuadamente. A redução foi de 6,98% na comparação entre o total do ano passado (1,24 bilhão de litros) e o de 2016 (1,34 bilhão de litros). O volume vendido em 2017 é o menor desde 2013.

Gás de cozinha – Não só na hora de abastecer o veículo que o sul-mato-grossense foi mais econômico no ano passado. Também reduziu a compra do gás de cozinha, cujo preço disparou em 2017.

De acordo com a ANP, foram vendidos 139.129 botijões de gás no ano passado, 2,38% a menos que os 142.528 vasilhames comercializados em 2016. A quantidade vendida em 2017 é a menor em quatro anos.

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