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Construção civil espera crescer 4,6% em 2005

Flávia Albuquerque / ABr - 20 de dezembro de 2004 - 08:01

O setor da construção civil deve crescer 4,6% em 2005 em relação ao desempenho de 2004. A estimativa é do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Para os financiamentos do Sistema Brasileiro de Poupança e Crédito (SBPC) devem ser disponibilizados cerca de R$ 12 bilhões. Somando os recursos do FGTS, Caixa Econômica Federal e do Orçamento Geral da União, a habitação deverá contar também com aproximadamente de R$ 14 bilhões.

Segundo a consultora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Ana Maria Castelo, o cenário em 2005 não deverá ser muito diferente do deste ano e as pequenas empresas mostraram desânimo em relação a melhorias no setor. "Os resultados de 2004 mostraram que a recuperação não chegou de fato às pequenas empresas e isso diminuiu as expectativas para 2005", disse. O pequeno crescimento do consumo do cimento (0,24%) contra o do aço (21,5%) é um indicativo de que as grandes empresas foram as mais beneficiadas, segundo o estudo da FGV.

A consultora destaca que a produção industrial começa a desacelerar e precisa se expandir. "Isso significa que se os investimentos forem feitos, a construção vai continuar crescendo. A grande questão é saber se esses investimentos serão feitos". "Seja como for, sabemos que no setor isso não ocorre de uma hora para a outra. Mesmo que nenhum investimento seja feito agora, o setor tem uma dinâmica que garantirá crescimento pelo menos no primeiro semestre. Isso já nos garante um 2005 positivo".

A liberação de recursos para o setor habitacional deve significar a quatruplicação de recursos em 2005. Este ano será fechado com cerca de R$ 3 bilhões em recursos. Em 2005 esse valor será de cerca de R$ 12 bilhões. "A maior preocupação é se vamos ter demanda. A renda está sendo recuperando, mas sem um grande crescimento para que o comprador resolva investir uma parcela de sua renda na compra de um imóvel. Ele precisa se sentir tranqüilo no ambiente macro-econômico", avalia.

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