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Considerações sobre a ingestão de proteínas relacionada a prática de musculação

Portal Educação Física - 08 de agosto de 2016 - 11:00

As proteínas desempenham importantes papéis no nosso organismo como reparação celular, construção e reparação de músculos e ossos, prover energia (gliconeogênese) e regular uma série de importantes processos metabólicos do corpo. Têm como unidade formadora os aminoácidos. Do ponto de vista nutricional, há dois tipos de aminoácidos: os não-essenciais, que podem ser sintetizados pelo organismo sadio a partir de alimentos consumidos diariamente e os essenciais (histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina), que dada a incapacidade do organismo produzí-las, deve ser obtidos mediante dieta. (ANTUNES, 2003).

Muitos praticantes de musculação visam a suplementação para otimizar seus resultados, uma vez que necessitam de maior quantidade protéica que as estabelecidas para indivíduos sedentários. Pessoas envolvidas em treinos de resistência necessitam de 1,2 a 1,4g de proteína por quilograma de peso ao dia, enquanto que atletas de força, 1,6 a 1,7g por kg de peso/dia, bem superior aos 0,8 a 1,0g por kg de peso/dia dia, estabelecidos para indivíduos sedentários. A ingestão de proteína ou aminoácidos, após exercícios físicos, favorece a recuperação e a síntese protéica muscular. (Lemon, 1998).

Inclusive, vale frisar que estudos têm mostrado que somente os aminoácidos essenciais, especialmente a leucina, são necessários para estimular a síntese protéica, gerando hipertrofia muscular. (HARAGUCHI et al., 2006).

Concluindo, é importante que haja ingestão de proteínas para a eficácia do processo de hipertrofia. Mas também é importante que se busque orientação de profissionais capacitados para a prescrição de uma boa dieta aliada com as características individuais do funcionamento de cada organismo humano, como o fisiologista, o nutricionista e o endocrinologista. Fica evidente também a necessidade de se produzir mais estudos que venham a analisar a quantidade necessária de ingestão proteica relacionada a prática do treinamento de força.

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