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Conselho leiloa carros e motos do tráfico com lance a partir de R$ 200

Ricardo Campos Jr., Campo Grande News - 05 de novembro de 2015 - 18:02

Leilão também tem motos (Foto: Marcos Ermínio)
Leilão também tem motos (Foto: Marcos Ermínio)

O Conselho Estadual Antidrogas está leiloando veículos apreendidos com traficantes em Mato Grosso do Sul. A lista com os 54 bens disponíveis para compra foi publicada na edição de quarta-feira (5) do Diário Oficial, contendo em sua maioria carros populares e motos cujos lances mínimos variam de R$ 200 a R$ 2,5 mil. Alguns dos itens são considerados sucatas e não podem circular.

Conforme o edital, os interessados poderão dar uma olhada nos lotes nos dias 16 e 17. Eles estão na empresa responsável pelo pregão, localizada na Avenida Tamandaré, 1.066, Vila Planalto.

O promotor de Justiça Sérgio Harfouche, presidente do conselho, afirma que a entidade já realizou diversos leilões ao longo de 2015, tendo angariado mais de R$ 10 milhões para serem utilizados em ações de prevenção e combate à venda de entorpecentes.

“Nós já batemos a meta de R$ 6 milhões no ano. Para esse, o objetivo é vender todos os bens, o que já tem sido feito em todos os leilões”, afirma.

Segundo ele, Mato Grosso do Sul tornou-se exemplo pela eficiência em transformar os bens apreendidos em dinheiro. “Se juntar o que São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília conseguem com leilões, não chega ao que se arrecada aqui”.

Desde que os bens do tráfico começaram a ser revertidos em fundos por meio de leilões, Mato Grosso do Sul foi o único estado a conseguir realizar um pregão por mês, conforme o promotor.

“O segredo é que o conselho administra o evento com uma equipe preparada para isso e dedicação. Ninguém ganha nada com isso, não tem remuneração. Fazemos isso por um ideal, por se tratar de patrimônio e não termos recursos”, explica.

Harfouche acrescenta ainda que os automóveis não pertencem ao estado, mas sim á Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), que autoriza os estados a venderem os itens. Toda a verba é encaminhada a Brasília e 20% retorna aos cofres locais.

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