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Conselho de agrotóxicos elabora plano para controle de pragas em MS

Correio do Estado - 23 de abril de 2019 - 16:00

Já está em fase de elaboração, no âmbito do Conselho Estadual de Agrotóxicos de Mato Grosso do Sul (CEA-MS), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, uma proposta de Plano para Difusão do Manejo Integrado de Pragas em Mato Grosso do Sul.

Um esboço da proposta foi apresentado pelo grupo de trabalho do CEA-MS ao superintendente de Produção e Agricultura Familiar da Semagro, Rogério Beretta, e técnicos da secretaria: “A iniciativa visa nortear ações que serão desenvolvidas, sob a coordenação do Governo do Estado, com a participação da maioria das instituições públicas e privadas ligadas ao setor agrícola de Mato Grosso do Sul”, informou Rogério Beretta.

Segundo Beretta, o objetivo do Plano é nortear políticas públicas e privadas que contribuam para o emprego desta técnica de controle de pragas. “A ideia é inicialmente -se difundir o Manejo Integrado de Pragas em áreas com cultivo de soja, milho, feijão, hortícolas, algodão e cana-de-açúcar”.

De acordo com o representante da Semagro no CEA-MS, Fernando Nascimento, “o Plano prevê investimento em pesquisa tecnológica; Capacitação de técnicos, produtores e trabalhadores rurais; Realização de seminários, dias de campo, palestras, Grupo de Troca de Experiências que visem difundir a técnica e preparar os agentes para o melhor uso da mesma e incentivos aos produtores que aderirem à técnica do MIP”.

Ele lembra da relação entre controle biológico de pragas e o MIP. “O controle biológico é uma das alternativas de controle que poderá ser utilizado, dentre outras alternativas. Para tal, deve-se investir também nessa linha, já que busca-se o uso racional de agrotóxicos, por isto, a combinação do controle biológico e outras técnicas são bem vindas dentro desse contexto”.

A falta de conhecimento da produção de agentes de controle (fungos e bactérias), a carência de técnicos com experiência nessa técnica e poucos produtos disponíveis no mercado são alguns dos motivos pelos quais os produtores não adotam o manejo integrado de pragas. “Além disso, há uma falsa ideia de que é uma técnica de risco, levando ao receio de perder a produção; tempo de atuação do agente controlador da praga, gerando insegurança; necessidade de mão de obra especializada na identificação de pragas no monitoramento”, comenta Rogério Beretta.

Além das entidades que fazem parte do CEA-MS, como a Semagro, SES, Iagro, SFA-MS, MPE, Embrapa, CREA-MS, Incra-MS, UFMS, UEMS, outras instituições já estão contribuindo com sugestões, no entanto, outras poderão aderir, já que o tema é de interesse de muitas instituições do setor agrícola estadual.

A previsão é de que o Plano seja apresentado na próxima reunião do Conselho Estadual de Agrotóxicos em 26 de abril, para discussão. Caso seja aprovado no âmbito do Conselho e pelo secretário Jaime Verruck, o Governo do Estado poderá implementar uma Política Pública para o setor.

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