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Conheça toda a história do São Paulo na Libertadores

Federação Paulista de Futebol - 14 de julho de 2005 - 09:56

O São Paulo entra em campo nesta quinta-feira para jogar a última partida da Copa Libertadores da América contra o Atlético (PR) não só tentando seu terceiro título sul-americano, mas também para defender a tradição de sua décima participação nesta competição.



Sua primeira vez aconteceu em 1972 depois de conquistar o vice-campeonato Brasileiro no ano anterior. Na época o São Paulo não se intimidou de debutar na competição e chegou até a fase semifinal. Jogou 10 vezes, venceu quatro, empatou quatro, perdeu duas, marcou 14 gols, sofreu nove, ficou com saldo de cinco gols e somou 10 pontos.

Em 1974 participava pela segunda vez da Libertadores. Depois de chegar a competição com outro vice-campeonato, desta feita em 1973, o São Paulo teve ao seu lado o Palmeiras, o Jorge Wilsterman e o Deportivo Municipal, ambos da Bolívia, na primeira fase. Com melhor campanha prosseguiu na competição depois obter quatro vitórias e dois empates. Venceu o Palmeiras em duas ocasiões (2 x 0 e 2 x 1), o mesmo aconteceu com o Jorge Wilsterman (5 x 0 e 1 x 0) e empatou com Deportivo Municpal (1 x 1 e 3 x 3).

Na segunda fase passou pelo Milionários, da Colômbia, com um empate (0 x 0) e uma vitória (4 x 0). Na terceira fase o adversário eliminado foi o Defensor, de Lima (Peru), com duas vitórias (1 x 0 e 4 x 0). A final aconteceu contra o Independiente, da Argentina, mas depois de duas derrotas (2 x 0 e 1 x 0) e uma vitória (2 x 1), o Tricolor ficou com o vice-campeonato.

Em 1978 participou pela terceira vez do mais importante campeonato sul-americano. Depois de conquistar o Campeonato Brasileiro de 1977, o São Paulo não foi bem e caiu logo na primeira fase após jogar seis partidas e vencer uma, empatar três, perder duas, marcar cinco gols, sofrer seis, ficar com saldo de um gol negativo e somar cinco pontos ganhos.

Em 1982 estava o São Paulo disputando sua quarta Libertadores da América depois do vice-campeonato Brasileiro alcançado em 1981. Mais uma vez o São Paulo não fez boa campanha e foi eliminado na primeira fase. A campanha foi de seis jogos, com duas vitórias, dois empates, duas derrotas, sete gols marcados, seis sofridos, saldo de um gol positivo e seis pontos ganhos.

Depois do título Brasileiro de 1986, o São Paulo disputava sua quinta Libertadores em 1987. Com maus resultados, foi eliminado na primeira fase, terminando a competição em 17º lugar com apenas quatro pontos ganhos.

Em 1992 o São Paulo iniava sua época dourada na competição. Depois de conquistar o Campeonato Brasileiro de 1991, disputou a Libertadores e conquistou seu primeiro título da América do Sul. Com 14 jogos e somando 19 pontos o Tricolor obteve oito vitórias, três empates e três derrotas. Marcou 20 gols, sofreu nove e ficou com o saldo de nove positivos.

Na final perdeu para o Newell’s Old Boys, da Argentina, por 1 x 0, em Buenos Aires, e venceu pelo mesmo placar no Morumbi. A decisão foi então para as penalidades máximas e por 3 x 2 o São Paulo levava a Taça da competição. Neste ano o tricolor teve ainda o atacante Palhinha como artilheiro do campeonato com sete gols.

No ano de 1993 o São Paulo disputava pela sétima vez a Libertadores e a história se repetia. Com uma equipe de fazer inveja aos outros grandes clubes do mundo, o Tricolor chegava à sua terceira final depois de fazer uma campanha que valeu 10 pontos ganhos em oito jogos, com quatro vitórias, dois empates e duas derrotas. Marcou com 13 gols, sofreu seis e ficou com sete de saldo.

Nas partidas finais o Tricolor enfrentou o Universidad do Chile e venceu a primeira por 5 x 1 no Morumbi. No segundo jogo, com o regulamento nas mãos, o São Paulo podia perder até por quatro gols de diferença que mesmo assim seria o campeão. Perdeu por 2 x 0 e conquistou pela segunda vez consecutiva o título da Libertadores da América.

Em 1994 estava lá o São Paulo mais uma vez na final da competição. Era sua terceira consecutiva, oitava participação na Libertadores e o adversário era Velez Sarsfield, da Argentina. Depois de jogar oito vezes, somar 10 pontos resultantes de quatro vitórias, dois empates e duas derrotas além de marcar dez gols, sofrer oito e terminar com o saldo de dois gols positivos, o Tricolor não contava com o que aconteceria no último jogo.

Em São Paulo, na primeira partida, fez a lição de casa e venceu por 1 x 0. Na segunda veio o troco e os argentinos do Velez venceram pelo mesmo placar. A decisão foi para as penalidades e por 5 x 3, o Velez Sarsfield tirou o tricampeonato do Tricolor paulista.

Dez anos se passaram e somente em 2004 o São Paulo voltou a disputar a Libertadores. Foi a nona e neste ano chegou perto mais uma vez, porém ficou com a terceira colocação após ser desclassificado na fase semifinal ao empatar a primeira partida em São Paulo por 0 x 0 e perder em Manizales, na Colômbia, por 2 x 1. Em 2004 a campanha foi de 10 jogos com 25 pontos ganhos, oito vitórias, três empates, uma derrota, 21 gols marcados, 12 sofridos e um saldo de nove positivos.

Em 2005 o Tricolor chegou à sua décima participação. Fez grande campanha ao somar até agora em 13 jogos disputados, 28 pontos ganhos. Obteve oito vitórias, quatro empates, uma derrota, marcou 30 gols, sofreu 14, tem saldo de 16 gols positivos e somou quatro pontos a mais que seu adversário, o Atlético (PR).

Esta é a quinta decisão do São Paulo que tem o melhor ataque da competição neste ano. O jogo final acontece quinta-feira, às 21h45, no Morumbi, com arbitragem do argentino Horácio Elizondo.

No total o São Paulo realizou 83 partidas na Libertadores desde sua primeira participação em 1972. Conquistou 40 vitórias, 22 empates e 21 derrotas. Marcou 124 gols, sofreu 78 ficando com um saldo positivo de 46 gols.

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