Já nas primeiras horas de vida, o bebê é capaz de responder a alguns estímulos, como apertar nosso dedo quando seguramos sua mão, ou encolher os dedinhos do pé quando pressionamos levemente a sola. Tais movimentos são bem fofos, mas a verdade é que eles são feitos de maneira involuntária, ou seja, as reações são automáticas.

Esses reflexos involuntários, conhecidos como “reflexos primitivos” acontecem porque o cérebro do bebê ainda está em formação. Começam já dentro da barriga e vão até os dois anos, aproximadamente --mas é claro que eles diminuem à medida que o bebê cresce.

E, enquanto para nós, pais, ver o bebê respondendo aos nossos estímulos é algo tão fofo, para o pediatra, checar esses movimentos ajuda a detectar se está tudo bem com a criança.

No recém-nascido, existem seis reflexos primitivos principais e os médicos usam mais de 15 estímulos para testá-los:

Reflexo de Moro - acontece quando o bebê se sente assustado e desequilibrado. O recém-nascido estica as pernas, abre e fecha os braços e joga a cabeça pra trás.
Marcha reflexa - quando colocado em pé e apoiando suas axilas, o bebê ergue a perna dando a impressão de que vai andar. Some até o fim do primeiro mês.
Sucção e busca pelo seio - é o mais comum! O bebê quer sugar tudo o que aparece à sua frente. Basta tocar qualquer área em torno da boca que ele virará o rosto achando que é o seio.
Preensão palmar e plantar - é quando o bebê agarra o dedo dos pais com força. Dura até o terceiro mês.
Tônico-cervical – Com o bebê deitado, o médico gira a cabeça do bebê para o lado e a criança tende a estender este braço e dobrar o outro.
Engatinhar – De bruços, o bebê estica as pernas, como se tentasse rastejar, quando alguém lhe dá apoio nos pés. Dura até o quinto mês.