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Congresso aprova aumento dos militares

Gabriela Guerreiro e Marcos Chagas /ABr - 15 de setembro de 2004 - 08:42

Brasília - Em uma sessão tumultuada, o Congresso Nacional aprovou na noite de ontem o projeto de lei que permite o reajuste de 10% nos salários dos militares. O projeto autoriza o governo a destinar R$ 754.729.132 extras para viabilizar o aumento. Segundo o líder do Governo no Congresso, senador Fernando Bezerra (PTB-RN), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve editar Medida Provisória para garantir que o reajuste possa vigorar já na folha de pagamento do mês de outubro.

A votação do projeto quase foi inviabilizada por conta do discurso do deputado Eduardo Valverde (PT-RO), que fez duas críticas aos governos anteriores por não terem investido nas Forças Armadas. O senador Heráclito Fortes (PFL-PI), que foi líder do governo Fernando Henrique Cardoso, considerou “ofensivas” as críticas de Valverde e ameaçou pedir verificação de quorum. Como não havia em plenário número suficiente de parlamentares para a votação nominal, a sessão cairia, e mais uma vez o reajuste dos militares não seria aprovado.

No final de agosto, outra sessão do Congresso foi derrubada pelo deputado Celso Russomano (PP-SP), que pediu verificação de quorum, apesar de ter um acordo de lideranças para votação simbólica da matéria, o que obrigou o presidente do Congresso, senador José Sarney, a cancelar a sessão.

Heráclio Fortes e Eduardo Valverde só não discutiram no plenário por intervenção do vice-presidente da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PFL-PE), que presidia a sessão. Depois de ouvir as reclamações do senador pefelista, Valverde pediu a palavra para responder, mas foi impedido por Inocêncio Oliveira. “Vossa Excelência não vai falar. Não vai falar. Está tumultuando a sessão”, reagiu Inocêncio, que em seguida colocou a matéria em votação.

Nova sessão foi marcada para hoje, às 12h, com o mesmo quorum de hoje, para que sejam apreciados outros projetos de abertura de crédito suplementar.

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