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Confirmadas 12 fugas na Máxima; confira os nomes

Fernanda Mathias e Sandra Luz/Campo Grande News - 14 de outubro de 2006 - 12:14

O subcomandante Cia de Guarda e Escolta da Polícia Militar, capitão Praeiro, divulgou há pouco a lista com nome dos 12 presos que conseguiram fugir no fim da noite de ontem do EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande). Segundo ele, 30 detentos chegaram até a muralha, mas 12 conseguiram fugir. Um deles foi recapturado no bairro Aparecida Pedrossian e o outro morto em uma antiga serraria na região. Os detentos estavam todos na cela 50 do pavilhão dois e usaram sete “teresas”, de lençol e cobertor, com 25 metros, cada, para escalar a muralha.

O capitão explicou que por volta 3h30 foi feita uma primeira contagem, mas um novo “confere” será feito esta manhã. Ele rebateu informação dada por um policial, de que no momento da fuga nove PMs custodiavam 1,3 mil internos. Segundo ele, eram 30 policiais de plantão, sendo que nove atuavam somente no reforço para levar alimentação aos presos. Dos detentos que fugiram, Carlos Roberto Silva Oliveira foi morto logo após a fuga, a cerca de 200 metros do presídio (a informação inicial era de que se chamada Carlos Alberto) e Gustavo de Oliveira Silva capturado no Aparecida Pedrossian. Carlos era acusado de homicídio e tinha antecedentes em outros estados.

Estão foragidos: Agapto César Machado Esquivel; Alex Sandro Fonseca da Silva; Jefferson da Silva Lima; Luiz Otávio Arruda; Fernando de Matos Silva; Gil Wendel Soares; Hélio Vieira Leite; Derley Batista de Abreu; Pedro Edson da Silva Júnior; Márcio Rafael de Oliveira Alves. Ainda do lado interno do presídio os policiais contiveram Mauri Siqueira; Antônio dos Santos Vaz; Vagner Vilauba; Júlio César Alves de Azevedo; Cláudio Henrique Orlartechea; Wanderson Soares dos Santos.

O capitão disse que a última fuga do estabelecimento ocorreu há quatro anos e, pela muralha, houve outra tentativa em 2003. Segundo ele, todo o efetivo integrado das polícias está envolvido nas buscas aos foragidos, em barreiras nas rodovias e ações nos bairros. Informações iniciais davam conta de que os detentos tinham ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Também é atribuída à ela a rebelião orquestrada ocorrida dias 14 e 15 de maio, em presídios de Mato Grosso do Sul, São Paulo e do Paraná. Na Máxima, desde então, ocorreram vários flagrantes que desmantelaram esquemas de fuga, como de interligação de celas, através de buracos nas paredes e apreensão de teresas. Como medida de segurança, as visitas na Máxima estão suspendas hoje e devem permanecer suspensas amanhã, medida que estaria gerando tensão entre os detentos

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