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Confiança do consumidor cresceu 1,5% em outubro

Daisy Nascimento / ABr - 31 de outubro de 2005 - 15:06

A confiança do consumidor brasileiro na situação do país cresceu 1,5% em outubro, em comparação a setembro, segundo o novo Índice de Confiança do Consumidor, divulgado hoje (31) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A pesquisa indica uma melhora na expectativa do consumidor para o futuro, que não se traduz, no entanto, em mais confiança no aumento da oferta de emprego e do nível de compra. "As turbulências políticas e a desaceleração da economia colocaram uma nuvem de incerteza no ambiente econômico", afirmou o coordenador de Sondagens Conjunturais da FGV, Aloísio Campelo.

Segundo ele, há uma percepção de que esses problemas estão se revertendo, mas o consumidor demonstra na pesquisa que não pretende se comprometer com a compra de bens duráveis de alto valor, como carro e imóvel.

Dos 2.031 entrevistados das sete principais capitais do país - Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo -, que representam 80% do consumo nas capitais brasileiras, 8,1% disseram, em outubro, acreditar que vai ficar mais fácil conseguir um emprego nos próximos seis meses, contra 9,2% de setembro; 18,5% acham que a situação não muda, contra 16,7%, no mês passado. Já a variação dos que acreditam que a situação vai piorar ficou praticamente estável: passou de 74,1% , em setembro, para 73,4% este mês.

"Quando o consumidor está em dúvida em relação a emprego, ele também coloca em dúvida a perspectiva de comprar um bem a prazo que ele não tem certeza de que vai poder honrar a dívida", afirma Aloísio Campelo. Esta dúvida, de acordo com a pesquisa, é notada nos números que mostram que 80% dos entrevistados disseram, em outubro, que não pretendem comprar um carro novo; contra a parcela de 76% que responderam favoravelmente setembro.

Ao mesmo tempo, o número de consumidores que não pretendem comprar um imóvel caiu de 91,7%, no mês passado, para 90,9% em outubro. O novo Índice de Confiança do Consumidor tem como base cinco dos 18 quesitos da Sondagem de Expectativas do Consumidor, uma pesquisa da FGV que desde julho de 2004 deixou de ser produzida e divulgada trimestralmente e passou a ser mensal.

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