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Condenado a 33 anos, Campuzano é absolvido pelo TJ de SP

Inara Silva/Campo Grande News - 10 de janeiro de 2006 - 07:38

O empresário paraguaio Eugênio Campuzano, condenado a 33 anos de prisão por latrocínio e seqüestro, foi absolvido ontem pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. O TJ derrubou a sentença do juiz da Segunda Vara de Tupã que considerou Campuzano culpado pelo seqüestro da aeronave V35 – prefixo PT ISL no dia 18 de maio de 2004, em Tupã, e morte do piloto do monotor, Valdir Guarezzi. O corpo de Guarezzi foi encontrado carbonizado e enterrado na fazenda de Campuzano no Paraguai.
De acordo com o advogado do empresário, João Manuel Armôa, a justiça de São Paulo entendeu que não há provas que relacionam o envolvimento do empresário com os crimes. Campuzano foi encontrado em sua propriedade com 72% do corpo queimados e a polícia suspeita que ele estava na aeronave no momento da queda.
Armôa afirmou que o juiz da primeira sentença deixou-se levar pela emoção já que é da mesma cidade da vítima. No entanto, conforme Armoa, ninguém reconheceu o empresário com o seqüestrador e não há provas de que o avião tenha sido derrubado. Outra dúvida é sobre a ocultação de cadáver, como o fazendeiro estava em estado grave de saúde, a defesa alega que ele não tinha condições de comandar o sepultamento do piloto.
Campuzano ficou meses internado na Santa Casa de Campo Grande e em abril de 2004 foi transferido para o presídio de Lucélia, em São Paulo. A previsão do advogado é que ele seja liberado em dois dias.

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