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Concurso público da Prefeitura e da Previsca está suspenso; entenda

Redação - 29 de novembro de 2018 - 17:13

Concurso público da Prefeitura e da Previsca está suspenso; entenda

O concurso público de provas e títulos da Prefeitura de Cassilândia e da Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Cassilândia - Previsca - que seria realizada neste domingo (02/12) foi suspenso. A decisão foi tomada pelo Prefeito Jair Boni Cogo após reunião na tarde de hoje realizada no Ministério Público Estadual.

O motivo da suspensão tem a ver com a notificação recebida pela Administração Municipal, vinda do Ministério Público Estadual, que recomendava a reabertura das inscrições por considerar que o prazo dado às pessoas de baixa renda para conseguir a isenção da taxa do certame foi muito pequeno (apenas dois dias), em detrimento do prazo que tinham as pessoas que pagaram pela inscrição no concurso público (mais de dez dias).

Para evitar a judicialização do concurso público, o Prefeito Jair Boni decidiu então suspender as provas e reabrir o prazo para inscrição, que deverá ser de uma semana, tanto para pessoas de baixa renda, quanto para aqueles que quiserem fazer o concurso e tiverem condições de arcar com o pagamento da taxa. Segundo o Prefeito, a impossibilidade de realizar contratações temporárias pode "travar" a administração no início do próximo ano, principalmente na área da Educação. 

AÇÃO DO GAECO

Em suas considerações, o Promotor Pedro Magalhães disse que não poderia se manifestar sobre as notícias veículadas de suposta participação da empresa vencedora da licitação em Cassilândia, e que realizará o concurso público, porque ainda não teve acesso aos documentos levantados pelo GAECO, porém deixou claro que, caso continue o certame e ao final dele, mesmo após a posse dos possíveis concursados, venha a reunir provas de que há/houve crime cometido pela empresa em questão, não descarta tomar medidas judiciais, inclusive para anular o concurso público.

O Presidente da 12ª Subseção da OAB de Cassilândia, o advogado Guilherme C. Girotto, manifestou seu desejo de cancelamento do certame, considerando que hoje, na cidade, o concurso perdeu a credibilidade. "Apesar de reconhecer o legítimo direito de defesa da empresa investigada pelo GAECO, ninguém em Cassilândia irá acreditar no resultado desse concurso."

 

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