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Como prometer sem comparar e criticar?

Manoel Afonso - 27 de junho de 2014 - 13:36

Como prometer sem comparar e criticar?

O FUNIL As convenções definindo a cara das eleições. Cada candidato procurando se fortalecer, olhando para frente e ignorando o retrovisor para não se martirizar com dúvidas e quem sabe até remorsos. Uma salada para todos os gostos.


O JOGO das coligações é bruto/indecente. É preciso até tirar as crianças da sala. Nas devidas proporções repete-se aqui o que ocorre em nível nacional. Fala mais alto os interesses das lideranças, sem distinção partidária. É assim que se joga.
ROSE A aposta inicial é que ela seria mais competitiva e útil postulando o Senado, fortalecendo inclusive sua candidatura a prefeitura, além de vitaminar a musculação eleitoral do mano Rinaldo, viabilizando assim sua eleição.
PREFEITURA-1 O xis da questão. O projeto de Reinaldo, se derrotado, é disputar a sucessão de Olarte. Com o comando do partido não teria problemas em priorizar seu nome, evitando a concorrência interna. Funciona assim nos partidos.
PREFEITURA-2 Tem mais gente querendo chegar lá. Dagoberto quer voltar à Cãmara para integrar um projeto prefeitural. Na mesma esteira de sonhos está Marquinhos Trad que deve mudar de partido em 2015. Cada qual pensando em si.


QUESTÕES: Se Antonio João nunca foi testado, Rose obteve mais de 11 mil votos. Sua votação ao senado seria o parâmetro para medir suas chances para a disputar a prefeitura. Já como vice, na derrota, ela ficará escondida, ignorada.
DELCÍDIO Pelas declarações de Reinaldo, é possível fazer a leitura dessa sinalização: será tratado como ‘bom moço’ ao longo da campanha. Há quem aposte que a ‘relação’ entre ambos tende a azedar, diferente dos tempos de afagos recíprocos.


NELSINHO Promete ser o candidato mais contundente, explorando sua administração na capital e abrindo as baterias contra o PT. Aposta na onda de rejeição de Dilma para aprofundar na TV. o debate sobre os problemas econômicos do país.


RETROVISOR Nele o PT sem boas lembranças de MS quando o assunto é sucessão nacional. Fico matutando: o eleitor separa as duas eleições ou acaba colocando-as no mesmo pacote? É preciso pesquisar para se ter uma noção da tendência.


CARMELINO Está de volta com aquele discurso que fez tanto sucesso contra Juvêncio. Os cabelos mais brancos, com a mesma determinação e sagacidade. Um tempero a mais. O diferencial fica por conta do quadro e personagens.


ESTRATÉGIA Para conquistar eleitores de outras tendências, Delcídio irá se manter mais distante de Zeca? A pergunta se justifica pela opção natural do ex-governador em atrair aqueles fieis eleitores com quem tem maior afinidade partidária.


LONDRES A sua missão é equilibrar a chapa, agregando lideranças interioranas e capitalizando sua influência na Grande Dourados e Cone Sul. Precisará se direcionar mais na candidatura de Delcídio do que da filha, evitando assim atritos.


‘BELEZA’! Nem começou o horário eleitoral e já ouvimos discursos/entrevistas prometendo solucionar todos os problemas. Cá entre nós: sem demagogia, críticas e contradições, eleição seria igual a novena ou dançar com irmã: chata demais.


ESPAÇO Para alargá-lo, o candidato precisa falar de si, fazendo comparações aos concorrentes que desaguam em críticas. Fala-se em campanha propositiva com um porrete na mão. As cacetadas quase sempre ditam o ritmo da disputa.


PESQUISA Nesta da Fiems/Ibrape, um ponto curioso: pela vez primeira o interior decidiria as eleições. A capital aparece como o grande território a ser conquistado pelos candidatos. Mas no decorrer da campanha a tendência pode até mudar.


SIMONE Os números mostram situação confortável, mas que acaba incentivando a concorrência por varias razões. Colherá dividendos quem mais se aproximar dela. O Ayache tem projeto, poderia ser o Secretário de Saúde inclusive. Entendeu?


FABIO TRAD Independentemente de opção partidária, o eleitor reconhece hoje que é o deputado de MS de maior visibilidade nacional. Isso deve garantir sua reeleição e ele já é citado como bom candidato ao senado lá na frente. Bagagem tem!


O GRITO é do Ney Magalhães de P. Porã. Critica a criação do Fundersul e o critério de aplicação dos recursos que resultou no abandono das velhas e importantes estradas de terra pelo poder público. O tema será debatido no palanque 2014?


A PROPÓSITO A cara alíquota do ICMS do óleo diesel em MS, de 17% mais o Fundersul, vai figurar na pauta eleitoral? Lembra o IPTU: no palanque só promessas. Após as eleições as ‘coisas mudam para ficar como estavam’, ou ainda pior.


FRANCAMENTE... A prefeitura da capital quer ‘recuperar’ o IPTU com aumento em 2015. Quero ver: haverá conivência da Câmara e o silêncio do MPE? Ora! aumento não pode ir além do índice da inflação. O Olarte ‘brincando’ com fogo.

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