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Geral

Como os jogadores brasileiros comemoraram a vitória

CBF News - 06 de junho de 2005 - 06:04

Os jogadores são famosos, a maioria está consagrada atuando em clubes na Europa, mas quando estão na Seleção Brasileira mais parecem um grupo de amigos que se reúnem para fazer o que gostam, com a camisa do time pentacampeão do mundo que muitos sonham em vestir.

Acima de tudo, não perdem a simplicidade, e mostraram neste domingo, no Estádio Beira Rio, em Porto Alegre, que formam um grupo mais unido do que nunca em torno do objetivo de disputar o hexacampeonato na Copa do Mundo de 2006. Uma união que se revela no dia-a-dia dos treinamentos mas que pôde ser bem dimensionada minutos antes do jogo contra o Paraguai, no vestiário.

Terminada a tradicional corrente, depois da fala de Cafu e da reza, os jogadores passaram a bater palmas, como que aplaudindo a Seleção que representam, em uma atitude que simbolizou à perfeição a determinação que levariam para campo.

Com a bola rolando, foi o que se viu: uma demonstração de técnica e uma exibição coletiva que há muito não se viam nos últimos jogos da Seleção Brasileira. Talento combinado com participação e, novamente, união, como ficou comprovado em dois lances de comemoração de gol.

No primeiro, depois de cobrar o pênalti com que fez 2 a 0, Ronaldinho Gaúcho fez questão de abraçar Belleti, que a essa altura começara a ser hostilizado pelos torcedores.

Depois, Robinho, ao marcar o quarto gol, aproveitando passe perfeito de Kaká, agradeceu ao meia do Milan com a simulação do gesto de engraxar as suas chuteiras - uma reverência a quem lhe proporcionou o gol.


Depois do jogo, a confraternização

Tão logo terminou o jogo, no vestiário, os jogadores da Seleção Brasileira e integrantes da comissão técnica passaram a se cumprimentar - o sentimeto era de dever cumprido, mas sobretudo de orgulho pela bela exibição de futebol que o time acabava de ter proporcionado ao público que lotou o Beira Rio.

- Estávamos precisando jogar dessa maneira, foi uma grande atuação - disse Kaká.

Os jogadores estavam felizes. Carlos Alberto Parreira, mais ainda, muito também porque tinha passado uma semana difícil, obrigado a tomar uma decisão difícil, a de desonvocar Ronaldo, e na preparação em Teresópolis, às voltas com problemas de contusão.

Banho tomado, a satisfação dos jogadores era tamanha, que a maioria não tinha pressa em deixar o vestiário. Reunidos em torno de um aparelho de TV, acompanharam interessados um programa esportivo em que os lances do jogo contra o Paraguai eram exibidos - estavam realizados, se sentiam no direito de rever tudo de bom que tinham feito em campo.

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