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Como foi a operação Carruagem, em 2009, que prendeu assaltantes de ônibus

Redação - 28 de outubro de 2015 - 17:01

A Polícia Civil informou que alguns participantes do assalto ao ônibus da São Luiz nesta semana também estavam nos assaltos em 2009, motivo da denominação da operação como Carruagem II.

Em 20 de julho de 2010, o Cassilândia Notícias publicou a sentença do juiz Silvio Prado, de alguns dos envolvidos. Também relembrou entrevista do delegado Paulo Rosseto sobre o assunto. Leia:

O Juiz Silvio C, Prado, da 2ª Vara de Cassilândia, condenou por roubo a ônibus Ademir Rosa Gonçalves a 11 anos de reclusão e 90 dias-multa, e Carlos Eduardo Marques Ferreira e Uerden Burrig Neves de Aguiar a 09 anos de reclusão e 75 dias-multa, cada um, em regime inicialmente fechado, proibindo-se o recurso em liberdade, sem substituição da pena, tudo, em razão do crime de roubo qualificado e formação de quadrilha cometido em 26 de julho de 2009, contra diversas vítimas.

Por receptação condenou Marilis Oliveira de Melo e Ana Paula Barbosa Silva, a 02 anos de reclusão e 10 dias-multa à razão de 1/30 salário-mínimo vigente à época dos fatos, cada um, em regime inicialmente aberto, autorizando-se o recurso em liberdade, com substituição da pena, tudo, em razão do crime de receptação e formação de quadrilha cometido em 26 de julho . Os condenados podem recorrer da decisão.

Veja o que a noticia do Cassilandianews em 11 de agosto de 2009

Cassilândia: Delegado conta como foram presos acusados
Terça-feira, 11 de Agosto de 2009 16:40
Polícia Civil de Cassilândia

As investigações que levaram a prisão de mais cinco pessoas em Quirinópolis, Goiás, iniciaram em julho quando se desencadeou a Operação Carruagem e prendeu um grupo de Água Clara acusado de roubo a ônibus na região de Cassilândia. Essa foi denominada Operação Carruagem II, disse o delegado Paulo Rossetto em entrevista a Rádio Patriarca, na tarde de hoje.

Quando ocorreu a prisão do quadrilha de Água Clara, alguns citavam uma pessoa como "Pedro Goiano" e "Ademir Goiano". Mas, não tinham precisão sobre o nome do acusado, mas todos afirmavam que era o chefe da quadrilha, prosseguiu o delegado.

Mesmo com uma parte presa, o último roubo a ônibus no final de julho levou a conclusão, pelo "modus operandi", que era a mesma quadrilha.

Em operação conjunta com o GARRAS, de Campo Grande, Polícia Civil de Cassilândia e o Núcleo Especial de Investigações da Polícia Rodoviária Federal chegaram ao acusado como chefe da quadrilha e outros integrantes.

Cada um tinha tarefa delimitada no roubo: um conduzia o veículo, outro entrava no ônibus e ficava com o motorista e outro ia até o fundo do ônibus.

Além de prender mais cinco pessoas ainda foram recuperados produtos levados das vítimas, somente de celulares, cerca de cinqüenta e as três armas dos acusados.

A quadrilha era bastante organizada, segundo o delegado, que tinha inclusive um local em Quirinópolis para guardar os produtos roubados.

A polícia entende que o coordenador dos roubos era Ademir Rosa Gonçalves, que seria o "João", pelas informações levantadas com outras pessoas presas, inclusive da primeira ação policial. Confessou alguns roubos a ônibus, não todos e segundo o delegado inicialmente participou da quadrilha de Água Clara, mas houve uma ruptura e ele teria formado outra em Goiás tendo como comparsas Carlos Eduardo Marques Ferreira, o "Gigante" e Uerdem Burrig Neves de Aguiar, vulgo "Cabeção".

Ademir na oitiva no inquérito disse ao delegado que eram somente três que praticavam os crimes e não em quatro, porque não compensaria para dividir o produto do roubo.

As duas mulheres presas não participaram do assalto, mas sabiam que os maridos trabalhavam no roubo, inclusive uma delas chegou a vender dois celulares roubados. A mulher de um deles, o Gigante, não tinham conhecimento que o marido participava de atos criminosos, porque inclusive ele trabalhava em um lava-jato, esclareceu.

Fez questão de agradecer mais uma vez a rapidez da Justiça Local, juiz e promotor, na concessão das prisões preventivas, após análise das provas e também ao Conselho Municipal de Segurança que viabilizou recursos materiais e logísticos para o sucesso da operação

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