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Como está a investigação sobre o acidente aéreo com a família Huck

Aline dos Santos, Campo Grande News - 17 de agosto de 2015 - 17:47

Avião com família Huck fez pouso forçado em 24 de amio. (Foto: Fernando Antunes)
Avião com família Huck fez pouso forçado em 24 de amio. (Foto: Fernando Antunes)

O acidente aéreo com a família Huck, ocorrido em 24 de maio em Campo Grande, completa três meses na próxima semana e prossegue em investigação pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

De acordo com a assessoria de imprensa do centro, a “investigação da ocorrência com a aeronave de matrícula PT-ENM encontra-se na fase de coleta de dados”. Ainda segundo o Cenipa, a linha das investigações é baseada no anexo 13 da Convenção de Aviação Civil Internacional e apura os fatores humano, operacional e material.

Não há prazo para o término das investigações e somente no relatório final é que serão divulgados os fatores contribuintes. O documento é disponibilizado na internet. Em média, a apuração dura um ano. O objetivo não é punir culpados, mas emitir recomendações de segurança para prevenir acidentes com características semelhantes.

Dentro do fator humano, são analisados os aspectos psicológicos, fisiológicos e organizacionais. Em âmbito operacional, são avaliadas as condições da tripulação: como experiência de voo, proficiência, treinamento, aplicação de comandos, coordenação de cabine, planejamento de voo. No fator material, são avaliados itens como funcionamento dos motores, fabricação e projeto da aeronave, componentes, destroços.

Em primeiro de junho, após consultar vários especialistas, reportagem do Campo Grande News apontou que “pane seca”, ou seja, falta de combustível, era a principal hipótese para o acidente com o bimotor EMB 820 C – Caraja, da MS Taxi Aéreo. De acordo com a direção da empresa, a MS Táxi Aéreo aguarda a divulgação do relatório do Cenipa.

Susto e holofote – O avião que transportava os apresentadores Luciano Huck, Angélica, três filhos do casal e duas babás fez um pouso forçado na fazenda Palmeira, próximo à rodovia MS-080, na manhã de 24 de maio, um domingo. Na aeronave, ainda estavam o piloto Osmar Frattini, 52 anos, considerado herói por ter evitado uma tragédia, e o co-piloto José Flávio de Souza Zanatto.

A família Huck e as babás foram socorridas por uma pessoas que passava pela estrada. Todos foram levados à Santa Casa de Campo Grande. O piloto primeiro foi para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e, após pedido de Luciano Huck, levado para a Santa Casa. O acidente aéreo dominou o noticiário nacional.

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