É tudo uma questão de prática. E de muita paciência.

Habituar uma criança a hábitos saudáveis, sejam alimentares ou de atividade física, não é uma tarefa fácil, mas também nunca foi dito que é impossível. Para provar isso, a revista Health dá alguns conselhos aos pais que pretendem educar hábitos saudáveis nos mais novos.

Em primeiro lugar, destaca a publicação, é importante dar o exemplo e estar disponível para ‘praticar’ os novos hábitos (pais, filhos e avós, sem exceção), como diz o médico Alexis Tindall. Além disso, é importante não esperar – nem obrigar – que as crianças comam tudo o que têm no prato, é importante ter noção que o tamanho do estômago de uma criança não é igual ao de um adulto.

E como estamos a falar de crianças, é fundamental pensar em formas divertidas e dinâmicas de incluir estes novos hábitos, de forma a que fiquem rotineiros e desejados pelos mais novos. Dar várias frutas a experimentar de forma alternada é uma hipótese, mas sempre tendo em conta a regra das várias tentativas, isto é, não desistir ao primeiro ‘não gosto’ que a criança disser.

Trocar os bolos e bolachas por snacks saudáveis para levar para a escolha é outra das recomendações dadas pela revista, que falou com alguns dos especialistas mais conceituados dos Estados Unidos, que recomendam ainda que os pais não se foquem apenas nas calorias dos alimentos, mais relevante do que isso é saber ler rótulos e ter consciência da quantidade de alguns nutrientes, como açúcar, sódio, corantes, conservantes e outros químicos presentes que são de evitar.

Incutir algumas regras é também crucial para o sucesso desta tarefa. Impedir que comam em frente à televisão é a mais sonante, mas se for ainda estabelecido um limite de distância para a televisão e das horas de uso, perfeito. Assim, as crianças são protegidas dos danos visuais causados pela proximidade com o monitor e ainda se combate o sedentarismo, um dos principais causadores da obesidade.

E, mais uma vez, como falamos de crianças, não devem ser negados doces. Devem, pelo contrário, ser dados esporadicamente, mas nunca como forma de recompensa pelo bom comportamento alimentar. O mesmo acontece com a fast food, que deve ser evitada mas jamais negada.