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Comissão Europeia diz que tomará medidas contra a Argentina

Renata Giraldi*, Agência Brasil - 07 de maio de 2012 - 13:37

Brasília – A Comissão Europeia (CE) anunciou hoje (7) que vai tomar medidas contra a decisão do governo da Argentina de expropriar a empresa petrolífera YPF, filial espanhola da Repsol. Para a comissão, as providências são urgentes como reação ao que chamou de \"crescente tendência ao protecionismo na América Latina”. Duas semanas depois de a Argentina expropriar a YPF, a Bolívia decidiu nacionalizar uma empresa de eletricidade.

Os detalhes sobre as medidas que serão adotadas pelos europeus contra os argentinos não foram revelados. \"Vamos avançar rapidamente em nossa resposta à ação da Argentina no caso em particular da Repsol\", disse o comissário de Comércio da União Europeia, Karel de Gucht, durante uma conferência sobre as relações entre Europa e Brasil.

Ele alertou ainda que o Brasil pode “perder muito” devido às decisões da Argentina e da Bolívia, pois parte de suas exportações são direcionadas a países latino-americanos. “[O Brasil] não pode ficar parado se quiser avançar para o próximo nível de desenvolvimento.\"

\"[O Brasil pode] perder muito devido à tendência para o protecionismo na região já que 20% das suas exportações são direcionadas para outros países latino-americanos\", disse o comissário. \"Uma visão integrada da América Latina permitirá ao Brasil expandir seu comércio. Mas também criará em todo continente economias em escala, tornando mais fácil para a concorrência nos mercados globais.\"

O comissário também citou a decisão da Bolívia de nacionalizar a Empresa Transportadora de Eletricidade (cuja sigla em espanhol é ETE] . \"Esse tipo de movimento é, naturalmente, um problema para a Argentina e Bolívia, que será mais difícil de garantir o investimento internacional que eles precisam. Mas eles também são um problema para a União Europeia, pois nossas empresas estão sendo diretamente afetadas”, disse.

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