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Geral

Comércio de Três Lagoas precisa de 300 profissionais

Wilson Aquino - 24 de outubro de 2008 - 09:07

O comércio de Três Lagoas está em crise com a falta de mão-de-obra. O setor, que precisa de pelo menos 300 novos profissionais, vinha sofrendo com a perda de funcionários que passaram a migrar para as indústrias instaladas na cidade. Agora, o problema se agrava com a chegada do fim do ano quando as vendas aumentam em função do período natalino que promete aquecer todos os segmentos do comércio a partir deste final de mês. O apelo é do presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Três Lagoas, Eurídes Silveira de Freitas. Ele disse que esse número é necessário para suprir a demanda de hoje. “Porque se houver novas migrações, necessitaremos de um número maior de comerciários”, informa.



Eurides Silveira está em Campo Grande. Ele trouxe o problema para a diretoria da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Mato Grosso do Sul – FETRACOM/MS, da qual faz parte. Agora pela manhã eles estão reunidos para discutir esse e outros assuntos na sede da federação. O presidente da entidade, Idelmar da Mota Lima promete ajudar a reverter esse processo.



Eurides Silveira informou também que uma forma encontrada pelos comerciantes da cidade para suprir a falta de mão-de-obra foi contratar aposentados. Porém, a maioria segundo ele, não tem qualificação para atuar no setor. “Antes tínhamos filas enormes de pessoas lutando por uma vaga no comércio. Hoje, a situação se reverteu e mesmo anunciando nas igrejas, nas missas de domingo, não temos conseguido pessoal suficiente para suprir a demanda que o comércio exige, ainda mais agora, prestes a entrar no bom período de vendas de final de ano”, comentou Eurides.



Outra preocupação do sindicato é com a entrada em operação de algumas indústrias a partir de janeiro de 2009. Uma delas será a Internacional Paper, que certamente deverá contratar centenas de funcionários, provocando novas migrações de profissionais do comércio para as indústrias. Ele citou também uma fábrica de cosméticos que entrará em operação em breve na cidade e que vai ocupar a mão-de-obra de pelo menos 300 mulheres. “Apesar de tudo isso ser bom para a cidade e para as pessoas que terão emprego e renda, fazendo com que o município cresça, fatalmente continuaremos a enfrentar problemas como esse de falta de pessoal para trabalhar no comércio”, comentou Eurides.





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