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Geral

Comerciante é absolvido de assassinato

TJGO - 26 de fevereiro de 2008 - 08:03

Foi suspenso na última sexta-feira (22) no 1° Tribunal do Júri o julgamento do auxiliar de pedreiro Dirceu Nunes Rodrigues, de 28 anos; do servente Gecimar Nunes de Almeida, também de 28 anos, e do tapeceiro Emerson Batista Borges, de 33 anos. Eles eram acusados de matar o estudante Antônio Lira da Costa, então com 17 anos. O crime ocorreu na noite de 25 de setembro de 1998 no Setor Grande Retiro.

O julgamento foi suspenso porque os acusados não compareceram e a carta precatória de intimação de Gecimar não foi devolvida. Já Emerson, conforme certidão do oficial de justiça, está internado em Clínica de Repouso. De acordo com informação da sua mãe, o acusado está com problemas de saúde mental, e Dirceu não foi encontrado, cuja defensora disse não ter contato com ele há um ano e meio, não sabendo informar seu endereço. Segundo a juíza Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira, Dirceu está se furtando a colaborar com a justiça causando tumulto processual e dificultando a aplicação da lei, tendo decretado sua prisão preventiva.

Alteração

No lugar do Júri marcado para a última sexta-feira, foi julgado o comerciante Adriano Mendes de Lima, de 35 anos, absolvido da acusação de matar Celino Miranda da Costa, de 26 anos. O Júri acolheu a tese de que o réu praticou o crime sob domínio de violenta emoção, cuja a sessão foi presidida pela juíza Carmecy .

O crime ocorreu na tarde de 5 de meio de 2003, no Bairro Bela Vista. De acordo com a denúncia, em companhia do adolescente Joivelton Santos Souza, Celino foi ao supermercado com a intenção de praticar um assalto, de propriedade do acusado. Ao chegar ao local, Celino e o adolescente renderam com uma arma o réu e a mulher dele, Maria do Espírito Santo de Aquino Oliveira. Ao se dirigirem ao caixa, o adolescente e o comerciante pegaram R$ 50 em moedas, quando Maria disse que tinha mais dinheiro no bolso dela e embaixo do caixa. Eles pegaram então mais R$ 400.

Após Celino e o adolescente saírem do supermercado, o comerciante gritou por socorro e uma pessoa não identificada apareceu no supermercado com uma moto Titan verde, instante em que Adriano pegou o veículo e saiu atrás deles e deu dois tiros em Celino . Com os disparos, várias pessoas foram ao local, o réu falou com elas sobre o ocorrido, aconselhando a que não prestasse socorro, já que "Bandido tem mais é que morrer mesmo". Após o crime, o comerciante fugiu para a casa do irmão dele em Trindade, onde permaneceu por dois dias foragido. Logo após, a vítima foi levado ao HUGO, onde morreu. ( Juliana Faleiro)

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