De 10 a 14 de maio de 2006 o município de Costa Rica reviver as emoções da 29ª Festa do Peão Boiadeiro e 14ª Exposição Agroindustrial. Fique por dentro de tudo que vai rolar.

Uma das maiores festas country da região Norte de Mato Grosso do Sul, promete ainda mais emoções. Isso porque completa 29 anos, e com isso a cidade de Costa Rica (339 km de Campo Grande) espera receber um público recorde – mais 30 mil pessoas nos cinco dias de festa que vai marcar o 26º aniversário da cidade.

A Festa do Peão Boiadeiro de Costa Rica começou antes da emancipação do município pela Associação Berrante de Ouro e amigos, na época com o maior narrador do rodeio brasileiro, o saudoso Zé do Prato, sendo realizada no atual bairro Santos Dumont. Com a criação do Sindicato Rural em 1985. Desde então, a festa surgiu para homenagear a figura do peão boiadeiro, muito popular na região e um dos ícones da economia e cultura do Estado de Mato Grosso do Sul desde sua criação em 1977.

Claro que, atualmente, a festa deixou de ser apenas uma homenagem para se transformar em um grande negócio turístico que movimenta a economia local. Por isso, o evento foi ganhando profissionalismo e a cidade, estrutura para atrair cada vez mais visitante.

Durante quatro dias, às 23h, a festa terá shows musicais, hoje, 10 de maio – Henrique & Heduardo; Dia 11 – Augusto César & Christiano; Dia 12 – Breno Reis & Marco Viola e dia 13 – Teodoro & Sampaio.

Veja abaixo os principais eventos da 29º Festa do Peão Boiadeiro de Costa Rica:

Exposição de animais com julgamento de raça; Boi no rolete; Leilão do Produtor com animais de corte e elite; Mesa da Amargura; Táxi Maluco; Animação com Palhaço humorista na Arena; Parque de Diversões; Queima de Fogos, e, claro, Montaria em Cavalos e Touros com R$ 30 mil em prêmios no Rodeio Profissional e atrações populares no Parque de Exposições Laerte Pais Coelho – a grande arena country onde concentrará os eventos.

BERRANTE: O Berrante é um instrumento feito de chifre de boi e detalhes em couro, usado pelos peões de boiadeiro. Ele emite sons agudos e graves, e cada toque é uma senha avisando a hora do almoço, o toque de recolher, toque de perigo e orienta o sinueiro (boi que comanda a boiada). Hoje, embora nem tanto utilizado para esta finalidade, o berrante ainda encanta os turistas e visitantes da festa.
Conseguir tirar um belo som do berrante exige muita habilidade do berranteiro.

Em Costa Rica, os peões estarão disputando as seguintes modalidades de rodeio:

SELA AMERICANA: É o estilo de montaria em cavalos mais antigo do rodeio americano. É considerada a modalidade com o maior grau de dificuldade, pela habilidade técnica que exige do atleta. O equipamento consiste em uma sela sem pito e sem baixeiro (capa feita em tecido grosso, colocada entre a sela e o lombo do animal). Com a mão de apoio o competidor segura uma corda de aproximadamente 1,20 metros, que está ligada ao cabresto. A outra mão, chamada de "ponto de equilíbrio", não pode tocar em nenhuma parte do animal. No primeiro pulo o competidor posiciona as duas esporas, sem pontas, em sua paleta. No segundo pulo ele puxa as esporas, passa pela barriga e chega até o final da sela, na traseira do cavalo.

CUTIANO: Nesta modalidade o atleta fica sobre o cavalo por oito segundos, a contar da saída do brete. É caracterizado pela falta de apoio do competidor resistindo aos sacolejos dos pulos do animal com apenas o uso de uma das duas cordas, amarradas à peiteira do cavalo.

MONTARIA EM TOURO: Introduzida nos rodeios brasileiros na década de 80, a montaria em touros é grande atração nas arenas do mundo. O atleta tem que usar luva de couro na mão que segura a corda e coletes de segurança, com uso opcional de capacetes, para evitar acidentes. O atleta só pode usar uma das mãos para manter-se em cima do animal, durante os oito segundos exigidos pelo regulamento. Se encostar a mão erguida (mão de equilíbrio) em qualquer parte do corpo ou do animal, a nota do competidor será zero.

Uma realização do Sindicato Rural de Costa Rica com o apoio da Prefeitura e Câmara Municipal. A estrutura é da Cia. de Rodeio Asa Delta, marca 70. A narração é de Luciano Oliveira, de Fernandópolis (SP), Roni Paraíso e Muniz Curitibano.