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Começa amanhã nova campanha de vacinação infantil

Irene Lôbo/ABr - 20 de agosto de 2004 - 08:36

A partir de amanhã (21) crianças com até cinco anos de idade começam a receber a segunda dose da vacina contra paralisia infantil. Desta vez, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite vai durar duas semanas, até o dia 3 de setembro, tempo suficiente para que o Ministério da Saúde aplique também a vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. O ministro Humberto Costa fará pronunciamento em rede nacional de rádio, às 18h55, para anunciar a vacinação.

“Vamos fazer duas campanhas em uma. A primeira é a segunda dose da poliomielite, indispensável para manter as crianças protegidas. Vamos fazer também a tríplice viral. De cinco em cinco anos nós temos que fazer essa campanha do sarampo, porque algumas das crianças que se vacinam não desenvolvem anticorpos suficientes para se proteger contra a doença”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa.

A meta nacional é imunizar pelo menos 95% das crianças menores de cinco anos, o que significa vacinar mais de 17 milhões contra pólio e 13,7 milhões contra o sarampo. Ao todo, 117 mil postos de saúde e 439 mil profissionais estarão mobilizados em todo o país das 8h às 17h.

O responsável pela criança deve levar o cartão de vacinação ao posto de saúde e atualizar as vacinas que faltam. Segundo o ministério, mesmo com tosse, gripe ou diarréia, os menores de cinco anos devem ser vacinados. A vacina não possui contra-indicação.

O último caso de poliomielite no Brasil foi registrado em 1989. Mesmo com a erradicação da doença, as campanhas continuam por medida de segurança, já que a pólio está presente em outros países. “Um turista, um migrante, pode trazer o vírus e reiniciar a transmissão em nosso país se a gente não fizer a vacinação”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Exemplo disso é que em 1995 o Brasil já havia alcançado um bom nível de controle do sarampo, o que fez com que muitos estados dispensassem a cobertura vacinal. Um ano depois o sarampo retornou ao país. A epidemia estourou entre 1997 e 1998, com registro de 53 mil casos e 61 mortes. Hoje o sarampo está controlado. Desde 2001 não há casos da doença no Brasil, mas somente a vacinação pode impedir que a doença volte a ser registrada.

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