A possibilidade alertada pela diretoria do Sinpetro (Sindicato do Comércio Atacadista de Combustível) de faltar combustíveis nos próximos dias em Dourados caso as rodovias continuem bloqueadas no Mato Grosso do Sul e outros Estados brasileiros, ligaram o sinal de alerta a muitos consumidores.

Não só pela escassez do produto, mas também pela possibilidade do litro da gasolina, etanol ou diesel encarecerem ainda mais, colocando em prática a chamada ‘lei da oferta e da procura’. No Paraná e Mato Grosso, por exemplo, gasolina virou ‘trevo de quatro folhas’.

Já não bastassem os aumentos recentes que afetaram de forma direta e indireta toda a economia, a pouca disponibilidade dos combustíveis pode fazer com que tudo se torne mais difícil na vida da população.

Não pensemos apenas naquele que mora em Dourados – ou em sua respectiva cidade - e utiliza seu veículo para se deslocar a trabalho, lazer ou algo parecido.

Para esses, temos até boas dicas, entre elas, como se exercitar e se aventurar de bicicleta ou a pé para seus afazeres, na forma de rodízios de carros com amigos ou até mesmo apelar pro sempre tão ‘fraco’ transporte público urbano.

Mas imaginemos as pessoas que aqui estão e precisam seguir viagem, ou até mesmo parentes e amigos que retornam de outros Estados e não ‘acham’ combustível para chegar em casa. Já pensou o transtorno? Como pego a estrada se não sei onde poderei abastecer?

Diante desta possibilidade o protesto dos motoristas de caminhões que trabalham com frete vai ganhando força mesmo com ações por parte da Advocacia-Geral da União, que tenta barrar manifestações em rodovias da mesma maneira que faz com outras manifestações pacíficas, porém, incômodas.