O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,56% em outubro, contra 0,16% em setembro. No ano, o IPCA-15 acumula taxa de 4,66%, e nos 12 meses fechados em outubro, 6,21%.

Os combustíveis foram os maiores responsáveis pelo aumento da inflação. Com alta de 7,11%, o item representou 70% do índice. A gasolina provocou o maior impacto individual no índice, com crescimento de 0,31 ponto percentual. Esse resultado foi conseqüência do reajuste de 10%, em setembro, nos preços nas refinarias, elevando 7,17%, em média, o valor do litro do produto nos postos.

Os dados do IPCA-15 divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que os preços dos gêneros alimentícios, mesmo em declínio, quando se compara setembro (-0,60%) a outubro (-0,15%), influenciaram para o aumento da taxa. São Paulo foi a região metropolitana que apresentou a maior taxa do IPCA-15: 0,82%. A menor foi registrada no Rio de Janeiro, 0,18%.

O IPCA-15 leva em conta os custos das famílias com renda de um a 40 salários mínimos. A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Belém Salvador e Curitiba. Os dados foram coletados no período de 13 de setembro a 11 de outubro. O índice tem a mesma metodologia do IPCA, indicador usado no sistema de metas de inflação do governo.