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Com "disposição em ajudar" pessoas, família não entende assassinato de Ildonei

Campo Grande News - 02 de setembro de 2018 - 13:00

Familiares e amigos da professora e ex-diretora da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) Maria Ildonei Lima, 70 anos, afirmam não entender o que pode ter motivado o assassinato da sindicalista, encontrada morta dentro de casa, no Jardim Leblon, na noite de ontem (1º). Para eles, a aposentada sempre foi "exemplo" e fez de sua "disposição em ajudar o próximo", uma marca registrada.

Capital
02/09/2018 12:21
Com "disposição em ajudar" pessoas, família não entende assassinato de Ildonei
Liniker Ribeiro e Mirian Machado
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Maria Ildonei Lima, professora e ex-diretora da Fetems (Foto: Reprodução)
Maria Ildonei Lima, professora e ex-diretora da Fetems (Foto: Reprodução)
Familiares e amigos da professora e ex-diretora da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) Maria Ildonei Lima, 70 anos, afirmam não entender o que pode ter motivado o assassinato da sindicalista, encontrada morta dentro de casa, no Jardim Leblon, na noite de ontem (1º). Para eles, a aposentada sempre foi "exemplo" e fez de sua "disposição em ajudar o próximo", uma marca registrada.

"Ela era muito companheira, amiga de verdade e estava sempre alegre. Podia contar com ela para tudo", afirmou uma prima de segundo grau - que não quis se identificar - e que acompanha o trabalho da polícia no local do crime, na manhã deste domingo (2).

Ainda segundo ela, a vítima morava há aproximadamente 10 anos no mesmo endereço. "Apesar disso, os vizinhos conheciam ela mais de vista, porque ela trabalhava muito, passava boa parte do tempo fora de casa", revelou.

Aos 70 anos, a disposição de dona Ildonei era comprovada por meio de atitudes. No mês passado, foi ela quem realizou a cerimônia de batismo da própria neta, que completou quatro meses. "Foi em casa mesmo, tudo simples, mas que ela fez questão de fazer", contou a prima.

No ano passado, o aniversário da sindicalista foi comemorado com uma grande festa, realizada em uma chácara da Capital. Até mesmo um ônibus com pessoas do país vizinho, o Paraguai - de onde o marido falecido de Ildonei era - veio para Campo Grande.

O lado empolgante da aposentada também era percebido por quem trabalhava ao lado da sindicalista. "Ela era altruísta, positiva, vibrante e amava dançar. Ela enfrentava um problema no joelho, mas todos cobravam para ela voltar a dançar. Era uma pessoa querida por todo mundo", afirmou a presidente em exercício da Fetems, Sueli Veiga.

Velório - O corpo da professora aposentada será velado a partir das 15h de hoje, no Cemitério Jardim das Palmeiras. O sepultamento está marcado para amanhã (3), às 9h, no Cemitério do Cruzeiro.

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