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Com baixo nível do Rio Paraná, mais de 600 caminhões ‘encalham’ na fronteira

Câmara Paraguaia de Exportadores também denuncia problemas na alfândega brasileira

Midiamax - 05 de dezembro de 2020 - 18:00

Fila de caminhões na fronteira entre Paraguai e Brasil. (Foto: Divulgação)
Fila de caminhões na fronteira entre Paraguai e Brasil. (Foto: Divulgação)

Mais de 600 caminhões carregados de produtos agrícolas estão parados na fronteira entre Salto del Guairá, Canindeyú, e Guaíra, na divisa com Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. A denúncia é da Capeco (Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Sementes Oleaginosas) do Paraguai.

Segundo o órgão, o congestionamento acontece devido alguns fatores, entre eles a baixa vazão do Rio Paraná, próximo à cidade de Salto Guairá , que limita a saída das balsas para o trânsito de soja, milho e outros produtos agrícolas paraguaios com destino ao Brasil.

Além disso, conforme o diretor-executivo da Capeco, Hugo Pastore, a alfândega do Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul, alternativa para a saída da mercadoria em caso de baixa do Rio Paraná, não possui pessoal suficiente para agilizar à passagem de caminhões paraguaios.

A preocupação, de acordo com Pastore, não é apenas com o volume de produtos a serem exportados, mas com os motoristas que estão no local há várias semanas sem ter uma resposta para suas necessidades, com seus caminhões nas bermas das estradas.

“Acho que muito além da passagem de mercadorias, é uma questão humanitária com pessoas que há muito esperam resolver este problema”, lamentou, o empresário, ressaltando que o Brasil é o segundo maior mercado para a soja paraguaia nesta safra e o principal destino das exportações de milho e trigo.

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