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Coluna: Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 15 de abril de 2005 - 09:03

E AGORA? Essa, a indagação final na conversa de André e o Secretário Mathias Gonzales da Saúde, no intervalo do jogo no Morenão. Ambos acham que a decisão judicial da Santa Casa foi um retrocesso para a saúde.

A NOVELA da Santa Casa promete; envolve muita gente e coisas do arco da velha que a gente não conta “ nem atrás da porta da cozinha”, como se dizia antigamente. O povo não pode ser tratado apenas como mero detalhe.

PAIZÃO. Impressionou-me na Assembléia a paciência do dep. Jerson Domingos em ouvir por minutos a fio um eleitor que se dizia líder comunitário. Depois ele lembrou-me: às vezes, ao político é melhor ouvir do que falar.

O FUTURO. Jerson sabe: sua base eleitoral é na capital. Acha que a verticalização virá: azar de alguns; sorte de outros. Não quer criar atritos e desgastes. Administrará essa “indecisão” até o prazo fatal. Bem...depois é depois!

PARECIDOS. Pedrossian e Puccineli tem algo em comum: dificuldades na relação com a classe política, quando no poder, é claro! Mas curiosamente, isso não interessa ao povo, que desconhece tal postura de ambos.

PRESTIGIAR a classe política faz parte do jogo. O político deve ser recebido em audiência; opinar sobre obras, indicar nomes para cargos ou ainda participar de inauguração oficial. Sem isso, a sobrevivência fica muito difícil.

NEPOTISMO. Esse Severino! Será que os pais que educam seus filhos, às suas expensas, encaminhando-os para a vida, pelos próprios pés, são fracassados? E olhe, que ele é o 3º na hierarquia do Poder Executivo do País.

NEPETISMO. O discurso pela ética é coisa do passado. Ao contratar companheiros sem concurso o PT tem dupla vantagem: atende o companheiro e fatura de 10 a 30% de seu salário à título de contribuição obrigatória.

FAZ DE CONTA. Quase Temer ficou com o nariz do Pinóquio, ao dizer no programa do PMDB – do P (Poder) terá candidato próprio. Parece que ele está em outro país, e desconhece o “affair” de Lula e Sarney e Cia.

OBRAS & 100 DIAS. Nelsinho começa a contabilizar dividendos e ter seu estilo reconhecido
junto à classe política e opinião pública. Não quer se comparado com André e ponto final. É firme, sensível e está em fase ascendente.

NOVO PAPA. Pedofilia, o fim de celibato, o papel da mulher na Igreja e nova postura frente aos avanços da ciência; são alguns dos desafios. Não há crise de fé, pois os ex-católicos lotam e fazem o sucesso das novas igrejas por aí.


A IGREJA envelheceu. Os padres também. Os sermões, aquém das expectativas. Se não mudar a postura, rever dogmas e conceitos, não evitará a saída, inclusive dos jovens. Hoje, em cada rua, uma igreja evangélica.

AINDA.... A opinião pública ironizando a proposta do dep. Pastor Barboza, pedindo isenção de impostos e até taxas de vistoria do bombeiro nos templos. Ora! Pelas aparências, as Igrejas estão muito bem de grana! E como!

ARI RIGO. A mídia falou muito da passagem do Papa por aqui, mas ignorou o mérito do então Chefe da Casa Civil na coordenação geral da visita, por ordem de Pedrossian. Quem acompanhou o evento sabe bem disso.

LULA. Ao tentar levar uma Mãe de Santo à Santa Sé, se indispôs com a Igreja. Uma iniciativa constrangedora. Quanto à viagem à África, pura teimosia. Não se muda a geografia da economia mundial. Lá, é pobreza de dar dó!

PESQUISAS. A divulgação é proibida, mas elas tem sido realizadas na capital e interior. Distorções e excessos ocorrem na interpretação delas. Apesar das manipulações, servem de referências aos grupos políticos.

DESAFIO. Estreante, o vereador Bernal caminha com as próprias pernas e quer entender a tal planilha de custos das empresas de ônibus da capital. Está certo: a Câmara representa o povo e deve ser ouvida na questão da tarifa.

CARA DE PAU. Dep. André Luiz se converteu para tentar salvar seu mandato. Acusado de extorsão e assassinatos no Rio, ele pediu “proteção espiritual” dos colegas evangélicos na Câmara. Descarrego? Devia ser excomungado!

REFLEXÃO. Falei com o ver. Marun. Reconhece que excedeu no embate com Alex, e que tem responsabilidade de postura com seu eleitorado. Disse que irá se aprimorar na defesa de suas idéias, sem avançar o sinal. Legal.

FALSA MORALISTA. Pela propaganda dos filmes dessa temporada, deduz-se que o sangue vai jorrar todas as noites na casa do telespectador. É violência que não acaba mais. E depois, a TV. faz a pregação pelo desarmamento.

RESSURREIÇÃO. Ben Hur tenta voltar para comandar o diretório do PT. Os padrinhos Zeca e Delcídio já colocaram Cabreira em óleo quente para fritá-lo ao ponto. Hoje, o atual presidente é inconveniente ao novo PT.

CABREIRA é sangue bom, mas inoportuno para os novos tempos, onde o partido surfa em novas ondas. O argumento de que o debate interno revigora o partido continua sendo o argumento para essa postura. Lembrando o bordão do narrador de futebol - Fiori Giglioti:
“E não adianta chorar”!











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