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Coluna de Manoel Afonso

19 de agosto de 2004 - 10:32

ALTA VOLTAGEM. Estive com André e ele ligadíssimo em tudo. Quanto a guerra de 2.006, lembra: “o sereno não será suficiente para o eleitor me esquecer. E arremata: “ minhas obras estarão por aí, falando por mim.”

ZECA-VIVO. Sabe que encarna o PT e que segura as pontas na hora H. Deve perder muitos quilos: aparando arestas, viajando ao interior, percorrendo a capital e falando em comícios. Não se sabe onde busca tanta força.

NA LUTA. Deputado Jerson Domingos se desdobra entre a Assembléia e as eleições na capital e interior, onde prestigia companheiros. O gabinete lotado, mas ele sempre de bom humor, um dos segredos de seu sucesso.

POLÍTICO avesso a sorrisos – tipo assim ranzinza – não tem vida longa. O maior exemplo da política brasileira foi JK.- com sorrisos e gestos largos que impressionavam e seduziam. Não é por acaso que é sempre lembrado.

SEDUTOR. Outro especialista em bom humor é FHC. O charme era tal que os adversários chegavam a se prevenir, antes de audiência com o então presidente, sobre o risco de sedução. E saiam encantados com ele.

ELEITOR não gosta de candidato com cara feia. Passa pessimismo! Como vender mensagem de esperança, de dias melhores, com imagem de exterminador do futuro – tipo assim coronel Erasmo Dias?

DO LEITOR: ...33 ministérios e companheiros no Governo pagando dízimo ao PT, hoje rico...Gilberto Gil – de perseguido a perseguidor...partidos aliados fazem o jogo de Lula...
Porque Lula não dá entrevista coletiva?

“OLGA” Li a obra em 1985, no lançamento. Gostei! O filme parece bom, mas não deverá tão abrangente como o livro, onde a entrega de Olga à Alemanha de Hitler é creditada à Filinto Muller, chefe de Polícia de Vargas.

LEITOR da capital: ...candidatos saindo a cata de mãos para apertar...eleitor pega o santinho com um sorriso amarelo...uma eleição meio esquisita...só queixas pela da frieza das pessoas
...será duro juntar gente nos comícios.

RAZÕES o leitor tem, mas lembro: o programa no rádio e TV deve esquentar o clima; a sucessão de 2.006 passa pela capital, uma noiva com saúde, bonita e rica – um partidão; o que justifica cinco pretendentes.

PESO PESADO. A experiência de outros mandatos e o papel de líder de André: pontos que Paulo Pedra conta para a reeleição. Tomamos um café amigo no cartório. Atento à tudo: um olho no peixe e outro no gato.

CONTAS. Dos 450 mil eleitores na capital, devem sobrar por volta de 380 mil votos sadios, que dará um coeficiente entre 17 e 18 mil votos. Os candidatos fazem e refazem os cálculos para evitar surpresas na chegada.

A CHAPA de apoio a Nelsinho é pesada, com 168 candidatos à Câmara. Nessa concorrência é que reside o perigo de gente boa ficar de fora no final. É o preço, o risco que se corre por integrar coligações fortes.

CAUTELA. O exercício de futurologia é comum neste período, mas uma tese antiga diz que em política: 2 + 2 não resulta em 4, mas sim em 2. É que deve-se cortar pela metade a previsão dos votos pelos candidatos.

ILUSÕES. Candidato não pode se fiar em conversa de cabo eleitoral, quase sempre infiel e mais interessado em ganhar dinheiro. O postulante tem que ir nos redutos, conversar com o eleitor e conferir seu trabalho.

POR DEUS. As igrejas sendo cada vez mais visitadas por candidatos. Alguns são sutis nos encontros com os pastores e fieis, outros são diretos, quase inconvenientes. Mas esse reduto seria assim tão confiável e poderoso ?

CHEGADA. O poder econômico pode falar mais alto na eleição proporcional. Na hora da onça beber água, nomes desconsiderados abrem a caixa preta e a magia está no ar. Surpresa: votos aos borbotões; a fatura garantida!

LEITOR: ...prometer sim, sem excessos, sob pena do candidato dar tiro no próprio pé, espantando leitores...deve-se filtrar as propostas possíveis das impagáveis...um conselho: deve-se sempre confiar desconfiando.

FIGUEIRÓ. Viajou, visitou parentes, amigos e não agüentava mais a clausura política. Com alvará da mulher, aceitou o convite de Marisa Serrano para lançamento de candidatos do PSDB no Cone Sul. E matou o vício.

TARDE DEMAIS! A Inês é morta! Só agora descoberto a sacanagem do PT,via Valdomiro Diniz – ex-assessor de Zé Dirceu – plantando a notícia na “Veja”, que o Ibsen Pinheiro tinha embolsado U$1 milhão. Pimenta no olho...

O DENUNCISMO tem sido a marca registrada do PT, como nesse e tantos outros casos. Como em política, o que vale é a versão, e não o fato, Ibsen foi cassado e perdeu a chance de ser o candidato à presidente pelo PMDB.

NOTA 10. Fiori Gilioti é o locutor mais antigo em atividade (Rádio Record) e emprestou sua vóz e seus bordões inconfundíveis no comercial na TV do B. do Brasil nas Olimpíadas. Quem conhece, arrepia. “É fogo torcida brasileira...”

CAETANO VELOSO: O HAITI É AQUI !

Coluna sob a responsabilidade de Manoel Afonso (TV Record e publicada em dezenas de jornais e sites em MS)

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