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Coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

24 de setembro de 2010 - 11:59

AMPLAVISÃO 706
TERREMOTO Questionei na última edição a possibilidade de novos capítulos e mais estragos por conta do escândalo de Dourados em pleno período eleitoral. E aí, os vídeos na internet recolocaram MS na vitrine nacional.
A REAÇÃO das pessoas e poderes atingidos não podia ser diferentes. Cada qual com o remédio jurídico adequado, motivando outra enchente de notícias na mídia. Novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.
ALGUNS acham: seria apenas coincidência o vazamento dos vídeos em clima eleitoral. Para outros há impressão digital do Planalto (via Zé Dirceu) nesta operação para tentar criar um fato novo e levar as eleições para o 2º turno.
PASSAIA revela que atuou em sintonia com a Polícia Federal e o MPE. Presume-se então que as fitas estavam em poder destas instituições, funcionando assim como “bombas relógio”. Quem então postou os vídeos na internet?
AS OPERAÇÕES espetaculares da PF são impactantes e desgastam os envolvidos. Depois, no decorrer do processo, nem sempre se consegue comprovar as suspeitas, mas aí é tarde demais: a “Inês é morta”. As perdas irrecuperáveis.
MEMÓRIA: Em 2002, Roseane Sarney liderava as pesquisas para a Presidência. Mas aí houve uma “blitz” da Polícia Federal e apreensão de dinheiro em sua empresa. Os estragos foram irreparáveis e sua candidatura foi na enxurrada.
NO EPISÓDIO houve o dedo do Planalto, que queria a candidatura de Serra na sucessão de FHC. A Polícia Federal é séria, evidente, mas é subordinada ao Ministro da Justiça, escolhido pela presidência da República. Daí...
NO BRASIL muitos políticos passaram pelo Ministério da Justiça: Tancredo Neves, Tarso Genro, Renan Calheiros e Nelson Jobim. Portanto, um cordão umbilical une a agenda política nacional a esse ministério “versátil”.
FALTANDO pouco mais de uma semana para as eleições, pergunta-se por aí: quais os reflexos eleitorais deste episódio nas urnas? Até onde a oposição levará vantagem em termos de votos? Levará o pleito para o 2º turno?
A OPOSIÇÃO tem pressa, corre contra o relógio para divulgar sua versão eleitoral do episódio e tentar reverter a enorme diferença nas últimas pesquisas. Os próximos programas do horário eleitoral prometem...e como!
DO LEITOR “...sem entrar no mérito dos bastidores da Assembleia, é preciso registrar que o PT participa da mesa diretora da mesma com o atuante deputado Pedro Kemp, ocupando o cargo de 1º vice presidente. Portanto...”


PEPINO Acabou sobrando para o corregedor Maurício Picarelli a espinhosa missão de apurar na AL as denúncias contidas nos vídeos. Por tudo que já foi noticiado e pelas circunstâncias, será uma missão espinhosa. Uma “bananosa”.
HOLOFOTES Existe muita gente querendo aparecer neste episódio, principalmente nas manifestações públicas. Destaque para figuras carimbadas de outros carnavais e que se postam agora de puritanos e guardiões da moralidade.
FRUSTRAÇÃO Quando a Justiça tem a grande chance de mostrar serviço, frustra a opinião pública. Foi assim também na votação do “Ficha Limpa”. Deixam tudo para a última hora. Até parece combinação. E agora?
CANDIDATOS interessados na decisão do caso continuam em campanha, mas inseguros, sem saber como e quando será o final. Aqui merecem destaque os casos de Dagoberto, Luizinho Tenório e Raul Freixes.
A CHEGADA é ponto importante em qualquer campanha. Não adianta disparar no início e imitar cavalo paraguaio na reta final. Nesta fase vários fatores acabam até mudando resultado que era tido como certo.
É O CASO de Dagoberto que sempre esteve em 2º lugar para o Senado e que segundo o Ipems, está perdendo o posto para Moka: 40,20% contra 34,13%. Murilo surpreende e chega aos 27,83% e Delcídio tem cravado 60,27%.
OS NÚMEROS da pesquisas mostram que a vinda de Lula influenciou pouco, apesar de bem explorada pela coligação de Zeca do PT. Mostram também o poder de fogo do prefeito Nelsinho e do próprio governador André.
DIVIDIDOS entre os grupos de Zeca e Delcídio, os petistas ligados ao senador já apostam que ele terá mais votos que o ex-governador. Caso isso seja confirmado, ficará evidente que o Senador é quem dará as cartas no futuro.
NA TELINHA Candidatos usam a imaginação para “vender o peixe”. Aqui tem gente que canta, exagera na biografia, no nome, nas roupas e nas propostas. A audiência baixa do horário eleitoral estariam assim plenamente justificada.
A DÚVIDA: Será que conseguirão ainda neste a renúncia pura e simples de Artuzi e Carlinhos Cantor, possibilitando assim a convocação de novas eleições? Tem gente achando ser possível essa costura, após as eleições.
A OPINIÃO pública douradense é contra que Délia Razuk assuma a prefeitura em caráter definitivo. Vários fatores pesam, inclusive as citações de Passaia envolvendo Roberto Razuk. E a insegurança de Délia é visível. De leve...



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