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Coluna Ampla Visão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 22 de abril de 2012 - 10:21

‘NO NINHO’ Sem anormalidades e surpresas no lançamento da candidatura de Azambuja, com a presença inclusive de Aécio Tudo dentro das previsões, lideranças locais e visitantes seguindo o ‘manual do político mineiro’.

CAUTELA Por razões óbvias Rinaldo pisou em ‘cristais’ ao discursar. Focou mais a biografia de Aécio-Tancredo, a redemocratização, o Governo FHC, mas esqueceu de pedir votos para Azambuja. Vai garantindo o mandado na AL.

ESPERTO Aécio sabia onde pisar e evitou ‘armadilhas’. Em tom conciliador elogiou André, Nelsinho e o PMDB, insistindo na separação da eleições municipais com a sucessão presidencial. Evidente que agradou, roubando a cena.

AZAMBUJA Soube resgatar as origens mineiras na sua fala; comedido sem perder o entusiasmo com o projeto tucano. Quem esperava que o deputado fosse descambar para verborragia saiu decepcionado. Deu a senha da campanha.

AS ADESÕES iniciais em qualquer candidatura contam muito. Certos apoiamentos até atrapalham, mas recusá-los é difícil. Pior são aqueles que fogem do candidato ao longo da campanha e após a vitória, oferecem a vaca do churrasco.

O DESAFIO de Azambuja é garimpar apoios de expressão. Não quer ser usado como massa de manobra do PT, por exemplo. Qualquer candidato está sujeito a perder, mas o que não pode é sair da campanha menor do que quando entrou.

LEMBRETE Candidatura tem que ter sexo, discurso incisivo, de críticas e promessas. Sem determinação não convence! Marisa perdeu a eleição de Zeca também porque não foi fundo nas críticas aos escândalos do Governo Zeca. Lembra?

PORTANTO Azambuja terá que escolher um caminho nesta bifurcação inevitável. Se não ‘mostrar a cara’, não empolgará. Os próximos 60 dias serão decisivos para selar a sua sorte: alça voo alto ou será abatido ainda no ninho.

SEMPRE é bom lembrar: a diversidade de opiniões na mídia da capital é infinitamente maior que de Maracaju. É preciso saber lidar com algumas situações para se evitar desgastes. Hoje Azambuja não tem a proteção natural da AL.

‘ARROZ DE FESTA’ Alguns pré-candidatos de partidos nanicos querem é aparecer nas fotos. Não importa onde e com quem. Vários deles que estavam na festa do Giroto, compareceram ao evento tucano. Como se diz: faz parte.

EMPOLGADOS Atuando desde 1976, o cantor Tostão - parceiro de Guarani – filiou-se ao PSDB para tentar uma vaga na Câmara da capital. Robson Martins tentará voltar à Câmara, agora filiado ao PTB. Já estão pedindo votos.

CONSENSO O motivado, Cícero de Souza encarna o próprio dinamismo à serviço de um projeto público. A sua eleição, tendo como vice José Anselmo e Ronaldo Chadid corregedor, mostra o acerto de suas ações no TCE. Sinal Verde.

CÍCERO atua em várias frentes. Construiu o sonhado prédio da ESCOEX, implantou o PCCR, promoveu cursos de capacitação, graduação, pós-graduação, informatização na tramitação dos processos e atualizou o Regimento Interno.

SABEDORIA Geraldo Resende procurou Londres e ponderou: “quero ser candidato a prefeito”. Londres reagiu: “desista – o povo de Dourados está doido pra pedir perdão ao Murilo pela besteira de ter votado no Artuzzi.” Acertou na mosca.

POR UM FIO... R$1,6 milhão mensal (fundo partidário) ou só R$ 18,5 mil? Mais tempo na TV ou só 20 segundos e 68 centésimos? É o drama do PSD, sem rumo e cacife para atrair alianças, enquanto espera a decisão do TSE.

O SILÊNCIO é sintomático. O noticiário otimista das perspectivas do PSD no Estado se ajustaram à realidade e cessaram as pesquisas envolvendo pré-candidatos pessedistas no interior. Essa quietude mais parece ‘paz cemiterial.’

EQUÍVOCOS Marcelo Miranda tentou a prefeitura de Paranaíba e quebrou a cara. Schimidt enfrentou Jr. Mochi e perdeu de lavada. Ao invés de se preservarem, ambos encerraram melancolicamente a trajetória política.

EX-PRESIDENTE Wenceslau Braz candidatou-se a vereança na terra natal. Certo da vitória economizou na confecção de cédulas (o sistema da época). Mas um dos votos foi anulado causando-lhe a derrota. Morreu frustrado aos 98 anos.

ZECA anuncia a candidatura à vereança. Nesta altura da vida valerá a pena escorar um debate com um prefeito possivelmente seu opositor? Terá, por exemplo, paciência para atender aos pedidos da ‘troca de lâmpada’ e a grana do remédio?

QUESTIONA-SE: A vaidade, a remuneração financeira e o temor de perder o espaço no partido seriam as razões verdadeiras de seu ato? Estranho, pois admitiu que até fosse advogar. Por razões conhecidas, optou pela facilidade.

O TÍTULO de ex-governador pesa, com a obrigação de ser o mais votado; 20 mil votos no mínimo. Ajudará outros candidatos, mas ao mesmo tempo provocará certa ciumeira de companheiros exigindo o mesmo tratamento. Sabe como é.

CANDIDATOS da oposição sentem-se motivados a competir com Zeca. Dois nomes já despontam: o irrequieto Paulo Siufi já lançou farpas neste sentido; e amigos de Edyl Albuquerque prometem torná-lo o campeão das urnas. A conferir.

Pecados de candidato: furar fila, interromper jogo de futebol e atrasar almoço. (Covas)

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