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Geral

Coluna Ampla Visão por Manoel Afonso

04 de agosto de 2006 - 15:09

O GATO COMEU? Até hoje o Planalto não liberou aquelas verbas, dentre as quais o tal Ipematizinho. Nem o fato do governador ser coordenador da campanha de Lula no Centro-Oeste vai ajudar a resolver?

ESSA É BOA! Os veículos oficiais em Santa Rita do Pardo são abastecidos em Bataguassu, distante 70 kms. É que lá não existe nenhum posto da rede Taurus, que tem exclusividade para abastecer a frota.

NO PALCO. Pelas entrevistas de Raufi Marques, a impressão é que tudo vai bem, num Estado sem problemas. Não é preciso ser Nostradamus para prever o futuro: paga-se os funcionários e dane-se os fornecedores.

CHEGANDO. Os Correios entregando correspondências dos candidatos, que gozam de tarifas especiais. Caso do Amarildo que já enviou centenas delas, em papel vermelho de fino acabamento. Quem pode, pode!

O TEMPO. Campanha eleitoral exige, além de dinheiro, muita disposição e paciência do candidato. Situações desgastantes, eleitores abusados e chatos é que não faltam no roteiro. E não há como fugir de todos eles.

DESAFIOS. Para ganhar eleição é preciso tomar café frio e dizer: “uma delícia”! É bom ter ouvidos para os “causos” que antecedem o pedido. As promessas é que não podem faltar. Elas semeiam esperança.

LONDRES. Será que ainda tem energia para percorrer os mesmos caminhos na busca do décimo mandato? O poder é bom, mas como tudo na vida tem um preço. No caso específico dele, ficou refém do próprio ego.

ROBERTO ORRO. É rara aposentadoria voluntária, sem levar cartão vermelho nas urnas. É seu caso, que escolheu o momento certo de parar, sabedor que sem mandato, sua vida será outra à partir do próximo ano.

O FANTASMA. Sem poder tudo muda: os amigos cessam, o telefone toca menos, as correspondências, os convites para eventos escasseiam e deixa de ser notícia. Como se diz: o pior é que nasce grama na porta.

1-DO LEITOR: “...Lula é igual o jaboti na copa da árvore. Não chegou lá sozinho e não descerá por vontade própria. Esse papo de Constituinte para Reforma Eleitoral visa desviar a atenção dos escândalos do Planalto.

2-DO LEITOR: “...Até estou vendo: se o Fidel morrer, o Governo do PT decretará luto oficial e será elogiado no Congresso e Assembléias. Se os petistas têm o regime cubano como ideal, há que se desconfiar deles.”



3-DO LEITOR: “...Final de governo e onde estão as obras do Governo Zeca? Passou sete anos e meio fazendo discursos e agora fica culpando os antecessores. Onde está o peso de seu companheirismo com Lula”.

À PROPÓSITO. Chico Buarque, Gil, Frei Beto e outras figurinhas tecem louvores ao Fidel, mas preferem as mordomias do capitalismo. Porque não morar em Cuba, cortar cana e enfrentar racionamentos? Só teoria!

PALANQUE. Xingaram Inhôzinho de “bagaço” no comício em Barretos. Ele retrucou:
“A cidade precisa é de um bom administrador. Agora, se quiserem um reprodutor, votem no adversário.” E venceu a eleição.

JOÃO – “O GRANDÃO”. O patrimônio que era de R$109.564,00 em 2.002 chegou a R$480.435,00 em 2.006. Aumento de 338%. Faltou-lhe indignação e já paga o preço nos muros de Dourados. É só o começo.

“COMPANHEIROS”. Eles não falam, mas os concorrentes do PT também estariam adorando a enrascada de Grandão. Em Dourados a campanha será menos chata graças a esse novo ingrediente apimentado. Promete.

MELOU. Zeca reagiu, mas o dono da Planam diz que o Estado está no esquema dos Sanguessugas, à exemplo de Grandão. Inevitavelmente a opinião pública acaba dando asas à imaginação e já tira suas conclusões.

ULYSSES GUIMARÃES tinha uma visão racional sobre o perfil dos integrantes do Congresso Nacional: “o mais bobo daqui enganou no mínimo, trinta mil sabidos para se eleger.” Como se vê: não há inocentes lá.

O MARKTING. Na política é fundamental. A imagem de Hitler foi construída pelo genial Goebbels. Com os atuais recursos tecnológicos, o feio vira bonito. Não é por acaso que os programas eleitorais são decisivos.

CANDIDATO tem que se identificar com os anseios do povo. Vai da roupa, estilo e até sua fala. Esse conjunto de fatores é consumido pelo eleitor, exigente e ingênuo. Acha que sabe tudo, mas não sabe nada.

IMITAÇÕES. Em 1929, Roosevelt lançou o “Conversa ao Pé da Lareira” para animar o povo na crise. No Brasil Sarney fez o “Conversa ao Pé do Rádio”. A fórmula deu tão certo que FHC e Lula passaram a usá-la.

NELSON TRAD. A sua postura fez a diferença em momentos cruciais do Congresso. Não fala bobagem, tem postura, conteúdo e coerência. Não é por acaso que seu nome aparece bem nas pesquisas. “Maktub”.









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