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Colheita do milho safrinha termina com recorde

Campo Grande News - 04 de setembro de 2015 - 16:00

Mato Grosso do Sul encerrou a colheita do milho safrinha com 9 milhões de toneladas de grãos. O resultado da safra 2014/15 é recorde em 30 anos, desde que os agricultores do estado começaram a produzir milho no inverno. Os dados foram divulgados pelo Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio).

Conforme as informações da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho de MS), a produtividade nesta safra chegou a 88 sacas por hectares. O resultado final é 8,4% maior que o estimado no início de março, que era de 8,3 milhões de toneladas do grão.

Durante a colheita da cultura, técnicos da Aprosoja/MS percorreram mais de 1,5 mil hectares, área que corresponde a 92% do total destinado ao milho safrinha, que nesta safra cresceu 5% e marca 1,7 mil hectares. Cerca de 30% do grão foi plantado depois do dia 10 de março, fora da janela ideal para que as lavouras não sintam os efeitos das geadas.

Já para a produtividade, se comparada com o ciclo anterior, quando foram registradas 85 sacas por hectare, o crescimento foi de 3,5%. Entre os municípios com maior média ponderada, cálculo que considera o plantio feito fora e dentro do período de Zoneamento Agroclimático, em primeiro lugar aparece São Gabriel do Oeste (103,7 sacas por hectare), Costa Rica (100,6 sacas), Alcinópolis (100,5 sacas) e Amambai (95,1 sacas).

“Trabalhávamos com a permanência da produção de grãos da safra anterior com possibilidade de alcançar 8,5 milhões de toneladas, mas acreditávamos no potencial para o ciclo e o clima ficou do nosso lado, ajudando tanto no plantio, com chuvas regradas, quanto a colheita, com a estiagem”, lembrou o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto.

De acordo com estimativa da Aprosoja/MS, além do clima outro fator pode ter contribuído para a Super Safra, é o Sistema de Plantio Direto. O método consiste em manter na superfície a palha e os demais restos vegetais de outras culturas, o que garante cobertura e proteção do solo.
Cerca de 85% das lavouras visitadas utilizam este tipo de manejo. A técnica aumenta a retenção de água no solo, enriquece a terra com material orgânico, que são características que influenciam diretamente no desenvolvimento do vegetal, além de diminuir custos de produção.

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