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CNA exalta medidas ágeis no combate ao foco de aftosa

Humberto Marques/Campo Grande News - 11 de outubro de 2005 - 08:15

O presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), Antenor Nogueira, considera que as medidas tomadas para combater o foco de febre aftosa na região sul de Mato Grosso do Sul foram ágeis, e tal rapidez precisa ser reconhecida pelos exportadores de carne brasileira e entidades fitossanitárias internacionais. “O Brasil demonstrou maturidade no tratamento do assunto”, declarou, ao cobrar das autoridades brasileiras a apresentação desses resultados, de forma a não se prejudicar o comércio da carne nacional em outros mercados, em especial o do produto originário de outras regiões. “Estados como Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Santa Catarina, há mais de dez anos, não registram casos de febre aftosa”, lembrou Nogueira.

Apurar como a doença se instalou no rebanho de uma fazenda de Eldorado, em uma área considerada livre da febre aftosa, é o próximo passo a ser tomado pelas autoridades sanitárias, na opinião do presidente do fórum. “Se a culpa for do fazendeiro, que não vacinou seus animais, ele terá de ser punido. Mas toda essa situação ainda precisa ser apurada. O importante é que o episódio foi controlado”, afirmou. De opinião semelhante, o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Léo Brito, cobrou mais recursos do governo federal para a área de proteção e vigilância sanitária, “mas ainda é cedo para culpar o governo federal, o governo estadual ou um só pecuarista”.

Brito crê que a rapidez nas ações tomadas e a transparência com a qual o tema foi tratado farão com que os revezes atuais sejam revertidos. Ele destacou que o fato já foi comunicado à OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal). “Em poucos dias, os outros Estados e outros municípios de Mato Grosso do Sul retomam a situação original”. O presidente da Famasul informou, ainda, que será realizada amanhã uma reunião do Centro Panamericano de Febre Aftosa, em Eldorado, para que os países da região, em conjunto, discutam o problema e busquem soluções para evitar que situações semelhantes venham a ocorrer. Com informações da CNA.

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