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CLAUSTROFOBIA: Doença pode prejudicar a vida pessoal e profissional

Agência do Rádio - 07 de junho de 2012 - 08:00

Medo de ambientes fechados onde o ar circula pouco, como os elevadores, pode ser sinal de claustrofobia. A doença geralmente está relacionada à ansiedade e pode até evoluir para a síndrome do pânico, bem mais grave. Os sintomas nem sempre são somente psicológicos. A pessoa que tem claustrofobia pode sentir taquicardia, tonteira e suar frio. A jornalista Isadora Grespan conta que faz de tudo para não entrar em um elevador.


\"Eu sinto realmente uma sensação de pânico. Fico muito nervosa, começo a suar frio, o coração acelera bastante, me dá bastante desespero e às vezes me dá sensação de desmaio. O pior que eu já passei foi quando eu fui a uma reunião de trabalho e quando eu cheguei no lugar eu me deparo com um elevador minúsculo. Não tive coragem de subir e eu subi, acredite se quiser, 25 andares carregando laptop, de salto alto e se fossem 50 andares eu subiria os 50 andares de escada também.\"

O psiquiatra do Hospital Federal da Lagoa no Rio de Janeiro, ligado ao Ministério da Saúde, Álcio Braz destaca que a doença pode prejudicar a pessoa, inclusive no trabalho.


\"Tem vários prejuízos. Normalmente quando isso é uma coisa leve a pessoa até consegue dar conta mas se for uma coisa mais forte ela passa a não poder usar elevador, por exemplo, ela passa a não poder estar em ambientes fechados e isso dá uma série de consequências para a vida pessoal e profissional e pessoal, se você não pode ficar em um ambiente fechado. A própria ansiedade, a ansiedade crônica vai ter consequências cardiovasculares, fora o próprio sofrimento da ansiedade.\"

O psiquiatra Álcio Braz explica que o tratamento da claustrofobia é feito com remédios para combater a ansiedade e até com antidepressivos, além de terapia. Segundo ele, se o tratamento for bem feito, os sintomas da claustrofobia podem ser controlados e não incomodar mais o paciente.

Reportagem, Amanda Mendes


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