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Cirurgias eletivas retornam em MS após seis meses de suspensão

Fonte: O Pantaneiro

Redação - 05 de setembro de 2020 - 13:30

Cirurgias eletivas retornam em MS após seis meses de suspensão

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), publicou Resolução que trata da retomada das cirurgias eletivas pela rede pública e contratualizada de Mato Grosso do Sul. Desde o dia 23 de março, as cirurgias foram suspensas em razão do contágio do coronavírus. Apesar do retorno, a Resolução estabelece uma série de medidas a serem observadas que implicam desde a disponibilidade de vagas, a materiais como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e testes para Covid-19.

Na Resolução, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, considera o caráter dinâmico do comportamento geográfico da disseminação da Covid-19 para a retomada das cirurgias e afirma que o retardamento do início ou da continuidade do tratamento daqueles pacientes com doenças não emergenciais, pode resultar em aumento da dor, acréscimo das complicações, sobrecarga ao sistema de saúde e consequentemente a morbimortalidade.

E reitera que caso a suspensão da realização de cirurgias eletivas perdure por um longo período, o volume de doentes com necessidades de tratamento cirúrgico eletivo poderá se tornar crítico, o que fatalmente resultará num risco de colapso do sistema de Saúde pela concomitância de tratamentos postergados e novos pacientes acometidos da Covid-19.

Há uma restrição para cirurgias eletivas, aquelas que tenham finalidade exclusivamente estética. A Resolução prevê a priorização nos agendamentos. Mas devem ser levados em consideração alguns critérios como: a lista de casos cancelados e adiados anteriormente; estabelecimento de critérios de pontuação de prioridade objetiva; priorização de especialidades e o balanceamento sobre a questão de riscos associados ao coronavírus.

Hospitais

As unidades hospitalares deverão seguir alguns critérios técnicos para retomada das cirurgias eletivas. Os hospitais deverão levar em conta a existência de um número apropriado de leitos hospitalares disponíveis, considerando leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), leitos regulares e de retaguarda.

Da mesma forma deve estar garantida a existência de equipamentos de proteção individual (EPI), além dos insumos necessários para a execução de cada procedimento (medicamentos, materiais e equipamentos em condições adequadas e número suficiente), ventiladores mecânicos e equipe treinada para tratar todos os pacientes, relacionados ou não à doença Covid-19.

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