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Geral

Cirurgia de redução de estômago pode não resolver

Agência do Rádio - 20 de novembro de 2007 - 08:25

O aumento das cirurgias de redução de estômago não trouxe só benefícios para quem é obeso. Como manter o peso depois da operação e como resistir as tentações, mesmo sabendo que o organismo não suporta certa quantidade de comida? São questões que incomodam aqueles que enfrentam a cirurgia conhecida como bariátrica. Quem se dispõe a fazer essa intervenção precisa ter muito cuidado com a alimentação e praticar exercícios físicos. Por causa da dificuldade em mudar o estilo de vida, muitos pacientes voltam a ganhar peso depois da cirurgia. De cada 100 pessoas operadas, 20 voltam a engordar depois de dois anos. Para o médico-cirurgião do aparelho digestivo Ronaldo Cuenca, o problema é que muitos pacientes se apoiam só na operação para tratar da obesidade.


"A operação da obesidade não é definitiva, ela não é cura da obesidade. Ela é um tratamento como qualquer outro tratamento que deve estar associado à mudança de estilo de vida. E as pessoas confiam só na operação. E a operação, com o passar do tempo, ela passa a não mais funcionar. Então, as pessoas precisam mudar também o estilo de vida. Se mudarem o estilo de vida e fizerem uma boa operação, com certeza serão magras para o resto da vida."

A cirurgia de redução de estômago é indicada apenas em dois casos: para pacientes que estão 45 quilos acima do peso ideal ou para aqueles que têm 35 quilos a mais e problemas de saúde causados pela obesidade, como hipertensão e diabetes. Antes da operação, é necessário fazer um acompanhamento nutricional e psicológico.

De Brasília, Cynthia Ribeiro



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