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Ciência prova: eles buscam belas; elas, ricos

04 de setembro de 2007 - 14:12

O que você procura em um parceiro amoroso? Inteligência, simpatia, educação? Nada disso. Pode aposentar esse papo. Um estudo revela que apesar de nos acharmos muito evoluídos, os seres humanos se comportam exatamente como o estereótipo na hora de escolher um companheiro. Para os homens, o que importa, no fundo, é mesmo a beleza. Para as mulheres, o compromisso.



A pesquisa revela que nosso discurso é bem diferente da prática. Embora afirmemos procurar certas características em um parceiro, na verdade, as decisões são tomadas por outros parâmetros. O rapaz pode falar que escolheu a namorada pela personalidade e inteligência, mas é mais provável que ele simplesmente a tenha achado bonita. Já a moça, encontrou no companheiro alguém em que ela pudesse confiar e com quem pudesse se comprometer.

As mulheres são, de longe, mais seletivas e seus padrões de escolha são observados na evolução da maioria dos mamíferos. Ao longo da história, machos procuram fêmeas belas que os aceitem; enquanto fêmeas estão dispostas a deixar a beleza de lado para encontrar um bom pai para seus filhotes.



A equipe liderada por Peter Todd, da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, analisou 26 homens e 21 mulheres durante encontros amorosos rápidos (de três a cinco minutos) oferecidos por uma empresa alemã. Antes de ver seus pares, os participantes responderam questionários onde fizeram uma auto-avaliação e contaram como seria o parceiro ideal. Depois, os cientistas compararam essas respostas com os casais que se formaram.



Antes do encontro, a maioria afirmou que procurava um parceiro semelhante a si mesmo, em termos de beleza, compromisso e status financeiro. Na hora dos encontros, no entanto, todos seguiram o previsto. Homens manifestaram interesse nas mais belas e mulheres, nos mais estáveis financeiramente. Não é politicamente correto, mas é a verdade. Além disso, em média, eles se diziam interessados em metade das mulheres do grupo, enquanto elas só gostaram de um terço deles –- o que, mais uma vez, mostra que elas são mais rigorosas na seleção.

O estudo foi publicado na edição desta semana da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”.



G1

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