As chuvas que estão caindo nos últimos dias em todo o Mato Grosso do Sul, estão bem aquém da média histórica, com exceção do Oeste do Estado, segundo meteorologista da Uniderp Natálio Abraão. De 1º de outubro até agora foram 26 milímetros em Campo Grande contra uma média de 134,2 ao longo do mês de outubro.

Até o dia 29 há previsão de chuvas, segundo Natálio, mas não há como precisar se serão mais ou menos expressivas que as que têm ocorrido. O meteorologista explica que as precipitações têm sido de pouco volume e muito esparsas na maioria do Estado. Em Dourados, ontem, a chuva veio com vendaval e causou estragos, derrubando árvores.

Para a agricultura, que tem o forte do plantio da soja justamente neste período, a orientação é de cautela. Já no Oeste do Estado, que compreende a região de Corumbá, as chuvas estão dentro da normalidade. Já são 120 milímetros na região que foi uma das mais castigadas pela estiagem prolongada do inverno. de 1,1 mil, os focos de queimadas caíram a 100 na região.

Natálio evita de falar na previsão para o verão, considerando arriscado, mas resume que já era indicado que a primavera seria de chuvas abaixo da média histórica e mal distribuídas. Segundo ele, a nebulosidade aponta para mais chuvas. Se ainda não aliviou para a agricultura, as precipitações já surtem efeito positivo para o bem estar das pessoas. A umidade relativa do ar melhorou bastante. Campo Grande amanheceu com umidade de 94% e a mínima hoje tende a não ficar abaixo dos 28%.