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Chuvas ainda não são suficientes e nível do Rio Paraguai continua baixo

Analista afirma que para subir novamente e estabilizar, chuvas devem ser intensas e frequentes.

Midiamax - 17 de outubro de 2020 - 09:40

(Foto: reprodução/Jornal La Nacion)
(Foto: reprodução/Jornal La Nacion)

A atualização do boletim diário do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), desta sexta-feira (16), aponta que as chuvas registradas quinta-feira (15) ainda não foram suficientes para fazer o nível do Rio Paraguai voltar a estabilidade, e a régua de marcação continua registrando nível baixo.

Conforme o levantamento, foram apenas 25 mm de chuva, sendo destes: 1,8 mm na região da Fazenda São Francisco, onde mantém -30 centímetros; 9 mm no Porta da Esperança, com -93 cm; e 14,2 mm em Porto Murtinho, com 109 cm.

O analista de recursos hídricos, Lincoln Curado, explica que ainda falta a constante de chuvas intensas para que os rios do Estado saiam da situação de estiagem e alcancem a normalidade. “O nível dos rios não subiu, a chuva para influenciar no nível rio Paraguai precisa ser mais constante. Ainda vai demorar um pouco para precisar subir, por enquanto só parou de descer”, disse.

Chuvas ainda não são suficientes e nível do Rio Paraguai continua baixoOs rios Aquidauana/Miranda registraram aumento no nível com as chuvas. Ao total, choveu 21,6 mm. Alguns trechos do rio já estão em situação normal e aumentando aos poucos. Na quarta-feira (14), a região de Palmeiras marcava 121 mm e hoje já subiu para 143 mm; Aquidauana de 180 mm para 183 mm; Estrada MT-738 aumentou de 103 para 105; e Miranda reduziu de 143 para 138 mm.

A previsão do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) é que as chuvas sejam rápidas e isoladas, porém, serão frequentes. A coordenadora Francine Rodrigues ressalta que o acompanhamento prevê acúmulo de chuvas em torna de 50 mm e a maior concentração é na região pantaneira.

“De 23 a 31 de outubro a intensidade de chuva aumenta mais ainda, variando até 100 mm. Mesmo com as chuvas, a preocupação é de que se a chuva iria continuar, mas as estimativas mostram que continuam até meados de novembro”.

O Rio Paraguai é a maior bacia da região Centro-Oeste, e nivelador dos alagamentos no Pantanal. Com a estabilidade, menos incêndios podem ser registrados, já que a vegetação volta a ficar úmida.

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