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Geral

Chuva deixa sete mortos no Rio e alagamentos na maioria dos bairros

Douglas Corrêa, Agência Brasil - 06 de abril de 2010 - 08:22

Rio de Janeiro - Já chove há mais de 13 horas no Rio. O temporal deixou sete mortos, dos quais três vítimas de um deslizamento de terra no Morro do Borel, na Tijuca, zona norte da cidade. Entre as vítimas está um bebê de cinco meses.



Três pessoas morreram no desabamento de uma casa no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, e uma mulher, de 80 anos, foi soterrada quando a casa em que morava desabou na rua Leopoldo, subida do morro do Andaraí, também na zona norte.



O Rio Maracanã transbordou provocando um verdadeiro caos no trânsito. Com o transbordamento do rio, a Praça da Bandeira encheu e a situação persiste até o momento.



Os motoristas que saíam do trabalho no final da tarde de ontem (5) e tentavam passar pelo trecho ficavam presos no engarrafamento. Muitos deles foram obrigados a abandonar os carros e procurar abrigo em local seguro. Os bombeiros chegaram a usar botes salva-vidas para resgatar pessoas que ficaram presas com o transbordamento do Rio Maracanã. Até quem estava dentro de ônibus precisou ser resgatado.



Muita gente ficou sem condições de ir para casa porque a Avenida Brasil, principal ligação do centro com as zonas norte e oeste do Rio ficou com vários bolsões d’água. Os trens do ramal de Saracuruna trafegaram apenas a partir de Bonsucesso. Isso porque a linha do trem alagou em Manguinhos e as composições não conseguiam chegar à Estação Central do Brasil.



O temporal veio acompanhado de uma ventania, que chegou a registrar mais de 70 quilômetros por hora na altura do Forte de Copacabana. Na zona sul, houve um deslizamento de terra que interditou a Avenida Niemeyer, em São Conrado, nos dois sentidos. O mesmo acontece no Alto da Boa Vista, onde uma árvore caiu fechando a estrada.



Por medida de segurança, a prefeitura resolveu interditar a Estrada Grajaú-Jacarepaguá nos dois sentidos, devido a um deslizamento de terra na noite passada. A interdição permitirá que os técnicos da Defesa Civil façam uma avaliação rigorosa das reais condições da estrada.



A prefeitura distribuiu um boletim de alerta pedindo que as pessoas evitem deslocamentos mais longos, devido ao risco de ficarem presas em engarrafamentos, devido ao alagamento das pistas em vários pontos da cidade. O prefeito Eduardo Paes recomenda que as pessoas não saiam de casa para o trabalho porque a situação ainda é crítica na cidade. As aulas foram suspensas em todo o município.



A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fechou as pistas da Ponte Rio-Niterói, sentido Rio, por causa dos alagamentos na chegada à capital. No sentido Niterói, as pistas permanecem abertas, mas a orientação é para que os motoristas também não sigam em direção a Niterói ou São Gonçalo, que também registram muitos pontos de alagamentos e falta de luz.

O mau tempo também prejudica as operações de pousos e decolagens nos aeroportos da cidade. O Santos Dumont não abriu e no Internacional Antônio Carlos Jobim as operações estão sendo feitas com auxílio de instrumentos.

Na zona oeste, a situação é caótica com lixo espalhado pelas ruas, que permanecem alagadas. Poucos ônibus estão circulando e alguns fazem um trajeto totalmente diferente para poder chegar ao destino.



Edição: Tereza Barbosa

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