O transtorno causado pela erosão na BR1-58, altura de Cassilândia, e pela cratera aberta na BR-163, na entrada de Campo Grande, pode durar mais do que se imagina. O diretor interino e chefe de serviço de engenharia do DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura em Transporte) departamento, Guilherme Alcântara de Carvalho, disse hoje que a chuva tem atrapalhado o trabalho de recuperação das rodovias e que não há como estipular prazo para que ele seja concluído, já que as previsões indicam continuidade das chuvas.

Na BR-158, em Cassilândia, o tráfego só ocorre em meia pista, devido à erosão. A previsão era que a recuperação do trecho levasse 15 dias, mas a insistência da chuva prejudicou o cronograma. “A chuva não atrapalha só no dia em que ela cai, mas no outro também porque não dá trabalhar com tudo molhado”, observa Alcântara.

O mesmo ocorre com a BR-163, onde a previsão era de concluir os trabalhos em 40 dias. Neste caso a situação é mais grave, porque houve desmoronamento da pista e foi necessário um desvio para o tráfego por dentro do bairro Estrela Dalva. Foi decretada, inclusive, situação de emergência, medida que adianta o processo burocrático liberando a obra da necessidade de licitação. O projeto é desenvolvido em parceria por técnicos do DNIT, prefeitura e governo do Estado.