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China amplia oportunidades para empresários brasileiros

Agência Brasil - 07 de março de 2004 - 15:39

“Nos últimos 3 anos, o Brasil comprovou o que a Câmara de Comércio e Indústria Brasil/China vinha falando há muito tempo: que a China é a saída para o Brasil, um gigantesco mercado com dinheiro”, disse nesta capital à Agência Brasil o Presidente da entidade, Charles Tang. Junto com Hong Kong, a China apresenta reservas de cerca de U$500 bilhões e sua corrente de comércio mundial já atinge hoje patamar de U$450 bilhões, o que abre às empresas brasileiras um enorme leque de oportunidades naquele mercado, avaliou Tang.

A Câmara de Comércio e Indústria Brasil/China está ajudando a preparar a visita do Governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, à China. Com apoio do Banco do Brasil, que possui vários clientes corporativos interessados em fazer negócios com a China, a Câmara realiza no próximo dia 9, no Teatro do SESC, em Porto Alegre, apresentação da Feira de Cantão, que é a maior feira de exportação chinesa, maior feira multisetorial da Ásia e 2o. maior evento do mundo, onde podem ser encontrados todos os produtos exportáveis da China,desde agulhas a foguetes.


Com 330 mil metros quadrados de exposição, reunindo 16 mil expositores e atraindo 100 mil visitantes estrangeiros a cada semestre, a Feira de Cantão é realizada 2 vezes ao ano e oferece aos empresários de outros países oportunidade de conhecerem as companhias chinesas com as quais querem fazer parcerias e joint ventures ou exportar matéria prima, informou Charles Tang. Na última edição da feira, em outubro de 2003, a movimentação financeira foi de U$20 bilhões.


A Câmara de Comércio e Indústria bilateral promove a Feira de Cantão no Brasil e tem levado muitas médias e pequenas empresas brasileiras ao evento, "ajudando a agendar parcerias confiáveis, buscar distribuidoras para os produtos e a abrir mercado para elas na China", manifestou Tang.


O executivo afirmou que o Brasil descobriu a China a partir do ano 2000. Até aquela data, as exportações brasileiras para o mercado chinês eram de apenas U$1,5 bilhão, permanecendo no mesmo patamar de 1985. Em 2000, esse número subiu para U$2,3 bilhões, passando em 2001 para U$3,2 bilhões, já com U$600 milhões de superávit para o Brasil. Em 2002, as exportações do Brasil para a China subiram para U$4,1 bilhões, com U$1 bilhão de superávit, atingindo no ano passado a cifra de U$6 bilhões, com U$ 2 bilhões de superávit para o Brasil.

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