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Chilenos devem ficar 30 dias a menos em mina e cinco apresentam sintomas de depressão

Mariana Jungmann, Agência Brasil - 29 de agosto de 2010 - 16:41

Brasília – Os 33 trabalhadores soterrados em uma mina no Chile há 22 dias podem conseguir sair de lá um pouco antes dos quatro meses previstos. Segundo informações da BBC Brasil, as autoridades do país estudam alargar um dos três dutos que está sendo usado para ventilação do abrigo onde estão os mineiros, a quase 700 metros de profundidade. Com isso, eles conseguiriam sair de lá cerca de 30 dias antes do previsto.

Os dutos são usados, além da ventilação, para comunicação e entrega de alimentos e água. A ideia agora é usar o último deles para tentar fazer o resgate dos trabalhadores. Mesmo que não seja possível retirá-los de lá com a ampliação do duto, os mineiros passariam a receber mais ventilação, o que melhora a condição do local onde estão, que tem altas temperaturas e muita umidade.

De acordo com a BBC, cinco deles já apresentam sinais de depressão e devem ser tratados por psicólogos que usarão um interfone para se comunicar. Eles receberão ajuda de médicos da Agência Espacial Norte Americana (Nasa) espacializados em lidar com astronautas que ficam muito tempo confinados, e estão sendo orientados a usar a iluminação enviada, conforme o dia e a noite. Além disso, os parentes também estão enviando mensagens frequentemente para ajudar a animar os trabalhadores soterrados.

Enquanto isso, o plano inicial de perfurar um túnel de 60 a 70 centímetros deve começar. Durante meses, uma broca fará a perfuração para passar a cápsula que fará o resgate dos mineiros. Eles ficaram presos sob a terra depois que o principal túnel de acesso à mina se fechou, após um desmoronamento. Duas semanas depois, uma sonda conseguiu trazer à superfície um bilhete dos trabalhadores. Eles estão soterrados desde 5 de agosto e a previsão inicial é que consigam ser retirados do buraco no Natal.

Edição: Talita Cavalcante

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